Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

La Spagna rivedrà al rialzo le proiezioni di crescita per il 2017. (Reuters)

The Spanish government will change its official economic projections and hike forecasts for growth in 2017, Economy Minister Luis de Guindos confirmed at a news conference on Tuesday.

De Guindos had already suggested this week that growth could be higher than the 2.3 percent previously anticipated in 2017, which will help the government design a new budget for next year that complies with EU deficit agreements.

"Quite simply, this year's growth of more than 3 percent will automatically mean that the inertia going into next year will be more positive and that we will raise our growth forecast for next year," De Guindos told a televised news conference in Brussels.

He did not give a new figure for 2017 growth or detail when the new projections would be released.
 
Os empréstimos concedidos pelos bancos às famílias continuaram em setembro a registar taxas negativas face a 2015 e os dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal apontam para uma queda de 2,9%, superior ao recuo de 2,% observado em agosto. A situação do crédito à habitação não é única, já que também os empréstimos classificados como sendo para “outros fins” (habitualmente requeridos por empresários em nome individual ou usados para financiar aquisições na área da saúde ou educação, entre outras finalidades), chegaram também a setembro a registar taxas de variação anual negativas e mais acentuadas em setembro do que no mês anterior: -3,2% e -2,5%, respetivamente.

Em sentido inverso segue o crédito ao consumo. Em agosto, o BdP dava conta de uma taxa de variação anual de 9,8% e em setembro o valor dos empréstimos concedidos fez esta taxa avançar para 10,7%. No conjunto dos empréstimos concedidos a particulares este, é de resto, o único segmento, que se mantém em terreno positivo.

Do lado dos depósitos, as taxas de juro oferecidas pelos bancos indicam que os aforradores revelam cada vez menos interesse em canalizar os seus ativos para este tipo de produto financeiro. Em setembro, o valor que os particulares tinham depositado nos bancos ascenderam a 140,2 mil milhões de euros. O montante traduz uma taxa de variação homóloga de 2,4%, mas inferior à de 2,8% observada em agosto.

(DV)
 
Os bancos nacionais tinham, no final de Setembro, 17.784 milhões de euros em crédito de cobrança duvidosa, de acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal, esta terça-feira, 8 de Novembro.
Pela primeira vez desde Fevereiro, este montante ficou abaixo dos 18 mil milhões de euros, tendo sofrido a maior quebra desde o final do ano passado.

Tipicamente, os finais de trimestre são marcados por uma limpeza das carteiras de crédito malparado da banca. Assim, o mês de Setembro foi marcado por uma diminuição do montante de crédito de difícil recuperação tanto nas famílias como nas empresas. O malparado diminuiu em 247 milhões de euros face ao mês anterior. Trata-se da maior descida desde Dezembro.

O montante de malparado das empresas ascende a 12.772 milhões de euros, menos do que os 12.960 milhões de euros relativos ao mês anterior. Este valor representa 16,27% de todo o dinheiro concedido às empresas.

Quanto aos particulares, o montante de crédito de cobrança duvidosa ascendeu a 5.012 milhões de euros, ficando aquém dos 5.071 milhões de euros do mês anterior. Este montante significa 4,25% de todo o crédito concedido a famílias.

É no crédito para outros fins que o malparado é mais expressivo. Atingiu os 1.438 milhões de euros, ou 15,68% do saldo de crédito neste segmento.
Nos últimos meses, o malparado tinha chegado a superar os 16%.

No consumo, mais de sete euros em cada 100 estão dados como malparado. Ou seja, 7,45% de todo o dinheiro concedido é de cobrança duvidosa, num montante que totaliza os 968 milhões de euros.

Já na habitação, 2.606 milhões de euros estão dados como empréstimos de difícil recuperação, pouco menos do que os 2.608 milhões de euros do mês anterior. Trata-se de 2,72% de todo o dinheiro emprestado para a compra de casa.

(JdN)
 
Rendimenti ventennali sui medesimi livelli di ieri pomeriggio.


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Nasceram 31.388 empresas em Portugal nos primeiros 10 meses deste ano, o que traduz uma queda de 3% face ao mesmo período do ano passado.

Tendência semelhante verifica-se também no número de empresas encerradas, que desceu 3,2% para 11.496. Nos últimos 12 meses, nasceram 2,3 empresas por cada uma que encerrou.


Se os nascimentos e mortes de empresas mantiverem em Outubro a tendência dos últimos meses, as insolvências reforçaram a tendência de descida. Baixaram 23,1% para um total de 2.790 processos em fase inicial.

De acordo com a Informa DB, o sector dos serviços foi o que registou o maior número de nascimentos (10.026), mas também o número mais elevado de encerramentos (2.830).

Os únicos sectores onde o número de nascimentos está a aumentar são os da construção, alojamento e restauração, actividades imobiliárias e telecomunicações.

Quanto aos prazos de pagamentos, a Informa DB adianta que há mais empresas a pagar fora dos prazos face ao início do ano.

"Apenas 16,9% das empresas pagam dentro dos prazos, menos 2,9 pontos percentuais que em Janeiro deste ano", refere o relatório, dando conta que "o atraso médio manteve-se nos 27,8 dias".

(JdN)
 
O ministro das Finanças, Mário Centeno, afirmou nesta terça-feira, 8 de Novembro, que "rejeita liminarmente" uma reestruturação da dívida pública portuguesa. Falando em Bruxelas, perante uma comissão do Parlamento Europeu a propósito do risco de suspensão de fundos estruturais que pende sobre o país, Centeno disse que Portugal tem de baixar o peso da dívida pública, que representa valores da ordem dos 130% do PIB, acrescentando que a melhor forma de o alcançar é através de excedentes primários, ou seja, de o Estado executar sucessivamente Orçamentos com menos despesa do que receita, retirando do cálculo a despesa em juros e amortização de dívida.

Apresentar excedentes orçamentais é algo que exige muito esforço oa país mas é uma trajectória com a qual Portugal está comprometido, acrescentou Mário Centeno, depois de referir que, neste ano, o Estado português apresentará o maior excedente primário (1,9% do PIB) e o menor défice orçamental nominal (2,4%) dos últimos 40 anos.

As declarações do ministro surgem depois de ontem o presidente do Eurogrupo ter afastado a possibilidade de estender a Portugal o processo de alívio das condições de pagamento dos empréstimos europeus que está a ser negociado para a Grécia. "Não discutimos, nem vamos discutir, porque Portugal é capaz de gerir a sua dívida. E não estamos certos que assim seja no caso da Grécia, é essa a grande diferença. Não vamos confundir" as situações, disse Jeroen Dijsselbloem, no final do encontro mensal dos ministros das Finanças da Zona Euro (Eurogrupo).

Dijsselbloem respondia a jornalistas portugueses que o confrontaram com declarações recentes de Centeno. Falando na Assembleia da República, aquando da discussão, na generalidade, da proposta de Orçamento do Estado para 2017, o ministro das Finanças disse ser "necessário que Portugal tenha uma redução da taxa de juro que paga sobre o seu endividamento. Essa discussão é uma discussão que apenas pode ser tida no contexto europeu". Na ocasião, o ministro disse ainda que Governo está disposto a ter essa discussão e que tem feito por isso no plano europeu, tendo sido elogiado pelo Bloco de Esquerda, o partido que mais tem insistido na reestruturação da dívida.

Já esta tarde, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, afirmara que "Portugal não tenciona renegociar a sua dívida, no sentido de pedir aos seus credores uma lógica qualquer de um corte do 'stock' da dívida devida. Portugal não tenciona suscitar por si qualquer processo de reestruturação sistémica da dívida". Santos Silva falava numa audição conjunta das comissões parlamentares de Assuntos Europeus e de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, a propósito da proposta do Orçamento do Estado para 2017, e respondia a uma questão do CDS-PP, refere a Lusa.

(JdN)
 
Assim que terminou a audição a Mário Centeno, que se dirigiu aos eurodeputados depois do seu homólogo espanhol Luis de Guindos, os coordenadores das comissões parlamentares dos Assuntos Económicos e do Desenvolvimento Regional reuniram-se para tomar uma decisão, tendo Marisa Matias, a única eurodeputada portuguesa coordenadora nas comissões em causa, anunciado no final a posição da assembleia, que se opõe a qualquer suspensão de fundos.

"Nesta fase, o Parlamento Europeu já tem todos os elementos para emitir uma recomendação à Comissão Europeia e essa recomendação é, por uma maioria expressiva, não haver suspensão de fundos estruturais nem a Portugal nem a Espanha", declarou a deputada do Bloco de Esquerda.

Marisa Matias acrescentou que o Parlamento "declara pelo menos temporariamente este processo encerrado", ressalvando que "poderá não estar encerrado no caso de a Comissão Europeia ter uma decisão diferente daquela que é a recomendação do Parlamento".

"Se a Comissão decidir avançar com a suspensão de fundos estruturais, então aí reabriremos (o diálogo) para pedir explicações à Comissão Europeia", apontou.

À saída da audição, o ministro Mário Centeno afirmou que a "expectativa" do Governo é que a proposta que a Comissão Europeia deverá adoptar na próxima semana seja a de não suspender fundos, depois de, já em Julho, ter decidido suspender possíveis multas a Portugal e Espanha devido ao défice excessivo.


Parlamento Europeu contra suspensão de fundos a Portugal
 

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