Come previsto, rendimenti in rialzo all'asta di oggi: 700 mln piazzati a un tasso medio di 2,112% (contro 1,751% della precedente asta di OT a 5 anni, tenutasi il mese scorso).
Os juros subiram na última emissão do ano. Para emitir 700 milhões de euros em obrigações do Tesouro a cinco anos, o Estado pagou um juro de 2,112%. Foi a taxa mais alto em leilões de dívida a cinco anos realizados este ano. Na última operação comparável, realizada no final de Outubro, a taxa tinha sido de 1,751%.
O valor colocado esta quarta-feira esteve perto do intervalo máximo do montante indicativo, que era de entre 500 milhões a 750 milhões de euros. Já a procura excedeu em 1,92 vezes a oferta, em linha com o último leilão semelhante, segundo dados da Bloomberg.
A taxa paga pelo Estado foi penalizada pela reapreciação das obrigações a nível global, que provocou subidas nos juros a nível global, uma tendência a que a dívida portuguesa não escapou.
No entanto, nos dois primeiros dias da semana houve algum alívio no mercado de dívida nacional, o que ajudou a mitigar esse impacto no leilão. Além disso, o Tesouro anunciou esta terça-feira o reembolso antecipado de mais 2.000 milhões de euros ao FMI. Um sinal que foi interpretado de forma positiva pelos analistas. "Fazer o reembolso é um sinal de confiança sobre a capacidade de executar o financiamento do próximo ano", referiu David Schnautz, estratego do Commerzbank.
(JdN)