Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Depois de vários dias sem avançar explicações sobre a solução anunciada na passada segunda-feira para os lesados do papel comercial do BES, António Costa deu novos detalhes no debate quinzenal que decorre na Assembleia da República. E disse que dificilmente o Estado será chamado a pagar alguma coisa. "A probabilidade de ser accionada a garantia [do Estado] é diminuta e, por isso, o risco é diminuto de que alguma vez isso possa vir a ser suportado pelos cofres públicos", asseverou.

Além disso, "nunca seriam os cofres públicos a pagar", porque a execução dessa garantia "recairia sobre o Fundo de Resolução, ou seja, sobre os bancos", assinalou.

Foi Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, que introduziu o tema. António Costa explicou em que consiste o plano.

(JdN)
 
A dívida pública na ótica de Maastricht, a que conta para Bruxelas, desceu em outubro para 243.208 milhões de euros, menos 1.212 milhões de euros do que em setembro, segundo o Boletim Estatístico do Banco de Portugal.

Quanto à dívida líquida dos depósitos da administração pública, aumentou para 224.561 milhões de euros, acima dos 223.149 milhões de euros registados em setembro.


Na proposta de Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), o Governo prevê que a dívida pública aumente de 129% do PIB em 2015 para 129,7% do PIB este ano, estimando retomar uma trajetória de redução em 2017, para os 128,3%.

A dívida na ótica de Maastricht é utilizada para medir o nível de endividamento das administrações públicas de um país e o conceito está definido num regulamento de 2009 do Conselho Europeu, relativo à aplicação do protocolo sobre o procedimento relativo dos défices excessivos anexo ao Tratado que institui a Comunidade Europeia.


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Vespasianus, un'altra settimana e' andata, la situazione la vedo un po' piatto, margini di crescita sono molto lievi.
Secondo te le prospettiva come sono?
I prezzi non torneranno ad un 'anno fa???
Btp Portugal 2037 quotazione 110,00??? Sara' un sogno rivederlo a questi prezzi....
Buon Natale a te e a tutti di componenti del forum.
 
Vespasianus, un'altra settimana e' andata, la situazione la vedo un po' piatto, margini di crescita sono molto lievi.
Secondo te le prospettiva come sono?
I prezzi non torneranno ad un 'anno fa???
Btp Portugal 2037 quotazione 110,00??? Sara' un sogno rivederlo a questi prezzi....
Buon Natale a te e a tutti di componenti del forum.
Grazie, auguri anche a te.

A 110 il ventennale è molto difficile che ci ritorni. Per ora c'è calma e i prezzi sono quelli visti il mese scorso.
L'anno che viene sarà tumultuoso, a quanto si dice, e i nostri tds andranno su e giù, ma più giù che su, se devo esprimere un parere. Per ora mi sembra che tengano ma un ritorno ai fasti dell'anno scorso credo sia inverosimile.
 
A Fitch Ratings atribuiu esta quinta-feira uma perspectiva ("outlook") negativa para a banca portuguesa, destacando a pressão sobre o nível de capital das instituições financeiras, que permanece "vulnerável", obrigando-as a tomar "medidas importantes" para melhorar a sua solvência.

"O ‘outloook’ negativo para o sistema bancário português reflecte a pressão intensificada sobre o capital, devido à fraca rentabilidade e qualidade dos activos, no meio de uma economia altamente endividada com fracas perspectivas de crescimento", refere a nota da Fitch.

A agência estima que o PIB de Portugal vai crescer 1,2% este ano e 1,4% em 2017, o que "tendo em conta o elevado endividamento da economia, representa riscos adicionais para a já fraca qualidade dos activos do sistema financeiro".

Devido a este cenário negativo, "acreditamos que o sector terá de tomar importantes medidas para melhorar a sua solvência, numa altura em que os resultados estão sob pressão, afectados pelos ainda elevados níveis de imparidades e custos de reestruturação", refere a Fitch, salientando que os "requisitos de capital estão a aumentar".


Entre as medidas que devem ser tomadas para melhorar a saúde do sector financeiro, a Fitch cita a "legislação que facilite os processos de insolvência e acelere as decisões dos tribunais". Este é um "factor-chave para que os bancos tenham instrumentos para resolver o problema do crédito malparado".

Contudo, um passo neste sentido vai demorar a ter efeitos no sector, pelo que a Fitch estima uma nova deterioração na qualidade dos activos da banca portuguesa em 2017.

Depois de todos estes alertas negativos sobre o actual estado da banca portuguesa, a Fitch também reconhece evoluções no bom sentido, que justificam o "outlook" estável atribuído aos "ratings" dos bancos portugueses. Entre os aspectos positivos a agência cita os recentes aumentos de capital e a estabilidade dos indicadores de qualidade dos activos (apesar de permanecerem fracos), estimando ainda que os bancos vão continuar a vender activos para reforçar os níveis de capital.

(JdN)
 
A última reunião de política monetária do Banco Central europeu que decorreu a 8 de dezembro, ainda antes do encontro dos responsáveis da Fed uma semana depois, já deu algumas indicações nesse sentido. Apesar de a instituição liderada por Mario Draghi não ter mexido na taxa de juro de referência do espaço do Euro que se mantém em 0%, e de ter estendido até ao final de 2017 o programa de aquisição de ativos, em compensação reduziu o montante das compras mensais, dos 80 mil milhões para 60 mil milhões de euros a partir de março do próximo ano. Ou seja, deu um sinal de que o apoio do BCE à economia da Zona Euro vai começar a cair.


Será este um sinal de que o aumento dos juros na Europa poderá estar para breve, bem como o prolongar das subidas das Euribor? A opinião de três especialistas consultados pelo ECO não vai nesse sentido. “As subidas das Euribor nos últimos dias são marginais e não podem ser consideradas uma inversão de tendência. As Euribor estão em tendência de baixa há vários anos e apenas estabilizaram no último trimestre devido ao “chão” do BCE de -0,4%. Não há ainda qualquer sinal de inversão de tendência”, diz Filipe Garcia, presidente da IMF. Nas últimas duas sessões, a taxa a três meses voltou às quedas. Está em -0,316%.


No mesmo sentido vai a opinião da economista-chefe do BPI. “Não se esperam subidas das taxas diretoras em 2017 e possivelmente 2018, mas a dose de estímulos não deverá aumentar”, salienta Paula Carvalho, apesar de alertar que “todo este cenário é muito incerto”. A economista refere que o mercado financeiro está atualmente a incorporar nos preços dos ativos o melhor dos cenários para a Administração Trump, alertando que existem muitas incertezas quanto aos seus efeitos. No centro do tabuleiro de xadrez estão as implicações, tanto em termos económicos como políticos, “envolvendo a China, Rússia, entre outros atores — e com potenciais impactos imprevisíveis no grau de aversão ao risco global, e no movimento das taxas de juro”, acrescenta a responsável do BPI.


Rui Serra, economista-chefe do Montepio, também não antevê um agravamento dos juros na Zona Euro em breve. “As subidas [das Euribor] foram marginais e não pensamos que revelem uma tendência. A nossa perspetiva é que o BCE mantenha as taxas de juro ao longo de todo o ano, pelo que as taxas Euribor deverão ficar, também, relativamente estabilizadas. Mais para o final de 2017 é provável que se venha a assistir a ligeiras subidas”, defende o economista.


Estimativas do gabinete de estudos do Montepio publicadas esta quarta-feira, anteveem que as Euribor se mantenham negativas até ao final de 2017. O mesmo gabinete antecipa que a Euribor a 12 meses supere a taxa de juro de referência da Zona Euro durante o primeiro trimestre de 2018. Já os indexantes com prazos mais curtos — as Euribor a 3 e 6 meses — deverão ultrapassar essa fasquia durante o segundo trimestre de 2018, acredita o Montepio.

Juros subiram nos EUA. Por que inverteu a Euribor na Europa?
 
O défice orçamental em contas nacionais, a óptica que conta para Bruxelas, ficou em 2,5% do PIB nos primeiros nove meses de 2016, avançou o INE na sexta-feira, dia 23 de Dezembro. O valor está em linha com o valor acordado com a União Europeia para o total do ano, e fica apenas a uma décima da meta anual de 2,4% do PIB definida pelo Governo. No último trimestre o governo contará com a receita do perdão fiscal que já rendeu cerca de 400 milhões de euros (o equivalente a 0,26% do PIB).

Os 2,5% do PIB registados pelo INE nos primeiros nove meses do ano comparam com 3,4% de défice no mesmo período de 2015.
Para a redução do desequilíbrio orçamental contribuiram tanto um aumento de receita (0,8% em termos homólogos), como uma redução de despesa (-1,1% em termos homólogos), explica o INE, que destaca os contributos da tributação indirecta, das contribuições para a segurança social, e uma queda do investimento público de quase 30%.

"Do lado da receita, destacam-se os aumentos da receita com impostos sobre a produção e importação (5,6%) e as contribuições sociais (3,6%)", escrevem os técnicos do INE que, do lado da despesa, salientam "o decréscimo da despesa de capital (-32,7%), que representou 1,7% do PIB (2,7% do PIB no mesmo período do ano anterior),verificando-se uma diminuição de 28,4% no investimento" público face a 2015.

O défice até Setembro fica abaixo da estimativa dos especialistas da UTAO, a funcionar no Parlamento, que no início do mês apontaram para 2,8% do PIB, o ponto médio de um intervalo de previsão compreendido entre 2,5% do PIB e 3,1% do PIB, alertando na altura para os desafios que se colocavam para atingir a meta de 2,4% assumida pelo Governo. Pela negativa, "nos últimos dois meses de 2016 a execução de algumas despesas poderá acelerar, nomeadamente despesas com pessoal e transferências correntes e de capital, estas últimas também dependentes do recebimento de fundos comunitários", escreveram, contrapondo que, pela positiva, "a cobrança de impostos dos últimos dois meses também deverá contar com o resultado do Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado e do plano de reavaliação de ativos fixos tangíveis empresariais".

O Governo entretanto divulgou que o perdão fiscal, cujo prazo de adesão termina a 23 de Dezembro, já rendeu cerca de 400 milhões de euros, o que contribuirá com cerca de 0,26 pontos para a redução do défice orçamental deste ano. Com este resultado o primeiro-ministro garantiu que o Governo conseguirá atingir a meta acordada com Bruxelas "com conforto".


(JdN)
 
O ministério das Finanças sublinha que o défice orçamental até Setembro de 2,5% do PIB, anunciado pelo INE, "cumpre os objectivos" do Governo e "reforça o compromisso" com as metas anuais assumidas pela equipa de Mário Centeno. Este é mais um exemplo de um resultado orçamental melhor que "as previsões infundadas" de analistas e instituição nacionais e internacionais, lê-se numa nota enviada às redações.

"O desempenho das contas públicas reforça o compromisso do Governo com as metas estipuladas. Paulatinamente, trimestre após trimestre, ultrapassam-se assim as previsões infundadas de algumas instituições nacionais e internacionais e de alguns analistas de mercado" lê-se na reacção das Finanças, que acrescenta: "A credibilidade do processo orçamental português sai desta forma reforçada com estes resultados".

Finanças: Trimestre após trimestre ultrapassam-se as previsões infundadas sobre o défice
 

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