Anche questa "notizia" sarebbe bello sapere quanto fondamento possa avere. Mi chiedo anche se tutte queste illazioni siano in grado di influenzare le quotazioni dei seniors.
Spero che qualcuno abbia la possibilità di postare le quotazioni nel corso della mattinata.
Investidor de referência deverá comprar posição relevante, na ordem dos 20%, nos próximos meses. Restante capital será vendido de forma faseada. Unidades do antigo BES também podem ser vendidas.
O Governo e o Banco de Portugal (BdP) pretendem vender uma participação relevante do capital do Novo Banco a um investidor de referência, nos próximos seis meses, de modo a facilitar o reembolso dos 4,4 mil milhões de euros que o Estado emprestou ao Fundo de Resolução, para resgatar o antigo BES. Ao que o Diário Económico apurou, o plano das autoridades passa pela venda faseada do Novo Banco ao longo dos próximos dois anos, começando por uma participação que poderá ser na ordem dos 20%.
Capitalizado e livre dos créditos problemáticos às empresas do Grupo Espírito Santo, o Novo Banco é um activo interessante para vários ‘players' estrangeiros e nacionais. Ontem, o jornal espanhol "El Confidencial" noticiava o interesse do Santander e do BBVA no banco ‘bom' do antigo BES, tal como o Económico já tinha avançado há duas semanas. Segundo fontes financeiras, o BdP tem mantido contacto com estes bancos espanhóis e com dezenas de outras instituições financeiras e fundos. Recorde-se que a venda faseada do capital, com a entrada de um investidor, é permitida pela nova lei da resolução bancária.
O Estado passou a controlar o antigo BES desde a passada segunda-feira, através do Fundo de Resolução da Banca. Esta entidade recebeu um empréstimo de 4,4 mil milhões de euros proveniente da linha de recapitalização da ‘troika', para financiar o resgate, que incluiu também a concentração dos activos tóxicos num banco ‘mau'.
No total, foram injectados 4,9 mil milhões de euros no Novo Banco, com os restantes 500 milhões a serem assumidos pelo Fundo de Resolução e pelas 80 instituições que contribuem para este veículo. O encaixe da venda do Novo Banco servirá, por isso, para que o Fundo de Resolução possa reembolsar o Estado. Mas se o encaixe não for suficiente para cobrir os referidos 4,4 mil milhões de euros, os bancos serão chamados a cobrir a diferença. Esta possibilidade está a ser mal-recebida pelos concorrentes do Novo Banco, tal como o Económico noticiou ontem.
As autoridades querem vender o Novo Banco o mais depressa possível, de modo a acelerar o reembolso por parte do Fundo de Resolução e assim minimizar o risco para o erário público. Mas os analistas avisam que, quanto mais cedo for vendido o Novo Banco, menor será o encaixe.
Daí que as autoridades pretendam encontrar formas alternativas de financiar este reembolso, que por lei terá de ocorrer no prazo máximo de dois anos. Uma das soluções em estudo passa por um empréstimo sindicado, dos bancos, ao Fundo de Resolução, tal como o Económico avançou.
Outra solução é a venda faseada do Novo Banco, que permitirá antecipar uma parte do reembolso ao Estado e diversificar as fontes de financiamento da instituição liderada por Vítor Bento.
Para o mesmo objectivo, contribuirá também a venda, em separado, de vários activos do Novo Banco, nomeadamente da participação accionista de 10% da Portugal Telecom e de unidades de negócio do grupo. Um dos activos que poderá ser vendido em separado é o BESI, liderado por José Maria Ricciardi. O banco de investimento tem planos para aumentar o capital, com a entrada de novos investidores. Antes da crise no BES, estava previsto um aumento de capital da ordem dos 600 milhões de euros.