Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Il PSD cala nei sondaggi e iniziano a salire di tono le critiche a Passos Coelho.

Acabou-se o estado de graça pós--congresso: subiram de tom as críticas internas ao líder do PSD. Os ex-vice-presidentes da bancada Pedro Duarte e José Eduardo Martins estão descontentes com a estratégia de Passos Coelho e até se confessam "inquietos". As críticas posicionam-nos para o pós-Passos, mesmo que não seja como líderes.



PSD - Fim das tréguas pós-congresso: Críticas a Passos sobem de tom
 
O responsável pelo grupo parlamentar do Partido Popular Europeu (que reúne a maior parte dos partidos conservadores da UE) quer que a Comissão Europeia (CE) endureça as suas posições sobre os países incumpridores do défice de 3% definido pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento (Portugal e Espanha): “Todos os instrumentos, incluindo os da vertente corretiva [do PEC], devem ser usados na sua força máxima”, defende o líder parlamentar do PPE, Manfred Weber, numa carta enviada ao presidente da CE, Jean-Claude Juncker, a que o Expresso teve acesso.


Na missiva, datada de 2 de maio — dois dias antes da reunião do Colégio de Comissários da Comissão Europeia (CE) que aprovou as previsões económicas de primavera —, Weber expressa a “profunda preocupação” do seu grupo partidário com o que considerou estar a ser “uma interpretação, implementação e aplicação permissivas do Pacto de Estabilidade e Crescimento” por parte dos países com défices superiores a 3% do PIB (ou seja, Portugal e Espanha).



PPE pediu “força máxima” nas sanções a Portugal
 
Quando foi assinado o resgate português, em maio de 2011, as taxas de juro cobradas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) não eram excessivas comparadas com as oferecidas pelo fundo de resgate europeu. E, acima de tudo, eram até bastante baixas comparadas com os valores de 10% que Portugal tinha na dívida a 10 anos. Só que, entretanto, chegou o Banco Central Europeu (BCE) que, com uma série de medidas, lançou as taxas de juro na zona euro para mínimos históricos. O Estado português paga agora taxas a rondar 3,2% para se financiar a 10 anos. Perante isto, os juros cobrados pelo FMI, que têm um custo total de 4,3% para uma maturidade residual de 4,5 anos, são claramente exagerados.

Por isso, o Estado tem estado a antecipar o reembolso do empréstimo do FMI. Pagou €8,4 mil milhões no ano passado, já pagou mais €2 mil milhões este ano e, até dezembro, poderá desembolsar mais €6,6 mil milhões. Este é, pelo menos, o objetivo fixado pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) numa nota enviada aos investidores no final de abril a propósito do Programa de Estabilidade enviado pelo Governo a Bruxelas. Isto implica pedir uma nova autorização à Europa já que, a concretizar-se todo este pagamento, é ultrapassado o montante para o qual Portugal já tem luz verde desde o ano passado e que é de €14 mil milhões até 2017. Como credores do Estado português, os fundos europeus têm de autorizar Portugal a não cumprir a regra do pari passu — todos serem pagos em simultâneo e/ou ter igual tratamento.

A aprovação passa pelo Ecofin e também por alguns parlamentos nacionais. O Expresso questionou o Ministério das Finanças sobre quando irá ser feito o pedido à Europa e qual será o montante envolvido, mas não teve resposta até ao fecho desta edição.
Os novos objetivos de reembolso antecipado estão, no entanto, dependentes de o Estado receber dinheiro que tem aplicado e também, como sempre, das condições de mercado. Em qualquer caso, não vão alterar as necessidades de financiamento.
Os reembolsos antecipados do empréstimo do FMI foram aumentados em €4 mil milhões, mas isto não altera as necessidades brutas de financiamento para este ano, uma vez que o aumento resulta diretamente dos resultados esperados com a venda de ativos financeiros planeados para ocorrerem até final do ano”, lê-se no documento do IGCP.



(Expresso)
 
"Presto homenagem ao Governo anterior. Acho que o Governo anterior fez tudo aquilo que Bruxelas achava que era necessário fazer para cumprir a meta do défice e acho muito injusto que venha agora Bruxelas dizer que o Governo anterior não se empenhou e não fez tudo o que podia fazer para que essa meta fosse atingida", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas durante as Comemorações do Dia do Atleta Paralímpico, no Terreiro do Paço.


Marcelo: "Seria muito injusto Bruxelas não reconhecer esforço do anterior governo para cumprir défice"
 
O secretário-geral do PS, António Costa, considera que Portugal vai atingir as metas do défice, congratulando-se também pelo facto de a Comissão Europeia, apesar de algum "cepticismo", afirmar que essa meta será cumprida.

"Virámos uma página e pela primeira vez, este ano, com este Governo, com este orçamento, a própria Comissão Europeia reconhece e a previsão que faz, é que pela primeira vez fiquemos com um défice abaixo de três por cento", disse.

"Bem sei que é mais céptica do que o Governo quanto ao grau de cumprimento dos objetivos, mas a verdade é esta: é que mesmo que tivéssemos o resultado que corresponde ao cepticismo da comissão e só tivéssemos um défice de 2,7%, não só estávamos abaixo dos três por cento como seria o melhor défice dos últimos 42 anos do país e um dos melhores de todo o sul da Europa", afirmou o também primeiro-ministro.



António Costa afirma que Portugal vai atingir as metas do défice
 
Peripheral euro-area government bonds are underpricing the risks of a Brexit, said Mike Riddell, the London-based money manager.
Italian 10-year bond yields offered a premium of 135 basis points over similar-maturity German bunds as of the end of last week. Should Britain vote to stay in the world’s largest trading bloc, the spread could narrow to 115 basis points, but if the nation leaves, there is no limit to the potential widening, Riddell said. Betting on declines in Italian bonds is the most obvious way to trade this risk, he said.

“If the U.K. voted to leave the EU, as the second largest economy in Europe, then that does not send a good signal for the future of project Europe,” said Riddell. “If you think it’s political will that’s keeping the euro zone together then you can understand why peripheral government bonds would come under pressure. Within the fund, I don’t think you are being paid enough yield to compensate you for these risks.”



Europe’s Periphery Deaf to Brexit Warnings, AGI’s Riddell Says
 
O FMI estará em Lisboa entre 15 e 29 de Junho para uma análise profunda à situação económica e financeira nacional, confirmou ao Negócios um porta-voz da instituição. A visita, mais longa que o habitual, junta os trabalhos da monitorização pós-programa – que o FMI faz duas vezes por ano habitualmente em parceria com a Comissão Europeia e o BCE – à análise anual que o Fundo promove a todos os seus Estados-membros ao abrigo do chamado Artigo IV


FMI regressa a Lisboa em Junho para avaliação profunda à economia
 
Volumi bassi, scarso movimento di prezzi, andamento leggermente positivo.
Il 45 si riavvicina alla pari, il 37 continua sui livelli dell'ultima chiusura.
Giornata priva di notizie, forse in attesa dei verdetti di Bruxelles previsti per mercoledì.
 
Uma Páscoa celebrada mais cedo do que em 2015 levou a subidas significativas na actividade turística nacional. O mercado externo representa sete em cada 10 dormidas.

As comparações homólogas seguem todas em terreno positivo. A celebração da Páscoa em Março levou Portugal a registar 1,4 milhões de hóspedes (+18,8%) e 3,7 milhões de dormidas (+20,3%).
Os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) são explicados por um "efeito de calendário", já que a Páscoa se celebrou em Abril no ano passado.

O sector registou proveitos totais de quase 171 milhões de euros (+22,5%) e o rendimento médio por quarto disponível segue na mesma escala, atingindo os 29,6 euros.

Tanto o mercado interno – que gerou 1,1 milhões de dormidas - como os externos sobem a dois dígitos, contribuindo para uma estada média de 2,7 noites e uma taxa de ocupação de 41% no terceiro mês de 2016.

O mercado externo – apoiado sobretudo no Reino Unido, Alemanha e Espanha – representou sete em cada dez dormidas na hotelaria nacional em Março. Ao todo, 2,6 milhões.
Com todas as regiões a evidenciar "aumentos significativos" das dormidas, o destaque vai para os Açores com uma subida de quase 56%. Algarve e Lisboa foram as principais regiões de destino dos turistas.



(JN)
 
Pareri sulle difficoltà dell'economia portoghese come evidenziato dai dati del primo trimestre dell'anno.
Sulla debolezza delle esportazioni (-2% rispetto a 1 anno fa):

Apesar de mercados importantes como a Espanha ou a França continuarem a crescer a um ritmo razoável, a crise nos emergentes está a ter um impacto grande em Portugal, com especial destaque para Angola,
para onde as vendas portuguesas estão praticamente a cair a pique.

Tendo em conta a influência que estes factores parecem ter e o facto de alguns deles terem começado a sentir-se em 2015, é difícil fazer para já uma associação entre as políticas do Governo e uma eventual quebra de competitividade das empresas exportadoras. Mas o que é certo é que o primeiro trimestre veio mostrar que este ano se arrisca a ficar abaixo das expectativas desenhadas pelo executivo no seu cenário macroeconómico.

João Cerejeira, professor da Universidade do Minho, diz, porém, que a responsabilidade do Governo nestes resultados é limitada. A redução das exportações, diz, ficou a dever-se “essencialmente à quebra da procura por parte dos mercados extra União Europeia, nomeadamente do mercado angolano, um factor que está para além do âmbito da política interna”.



Sull'investimento:

Depois há o investimento. E aqui, assinala Paula Carvalho, não há, como nas exportações, explicações de carácter pontual. O que aconteceu no primeiro trimestre – um abrandamento de acordo com o INE – “foi uma continuação da tendência registada a partir da segunda metade de 2015”. Algo que o Banco de Portugal já tinha assinalado como a principal desilusão no desempenho económico do país durante o ano passado.

O que explica este resultado? Um clima de incerteza em relação às políticas que irão ser seguidas? “Essa pode ser uma possibilidade, mas a verdade é que os indicadores de confiança nas empresas até têm registado uma ligeira melhoria, por isso não é ainda muito evidente o que é que poderá estar a acontecer”, diz Paula Carvalho, que assinala que “enquanto nas exportações, estamos essencialmente dependentes do que acontece à procura externa, este é um indicador preocupante, que constitui um sinal negativo para a evolução futura”.

Para João Cerejeira, a queda do investimento estará associada a dois factores. “Em primeiro lugar, ao abrandamento das expectativas quanto ao futuro, fruto da percepção de que a instabilidade política ou económica não estão completamente afastadas a médio prazo, e, em segundo lugar, à dificuldade no acesso ao financiamento por parte das empresas portuguesas, o que lhes limita a capacidade de assumir os riscos inerentes a novos investimentos”, explica.


Casos pontuais e debilidade estrutural afectam desempenho da economia
 

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