Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Grazie come al solito per le risposte. Per i bond turchi esiste un forum apposito che segui? Quindi pensi che gli attuali valori dei bond portoghesi possano avere degli ulteriori ribassi? Quando si saprà qualcosa dell'eventuale downgrade?

Turchia: al momento seguo solo i grafici ed i book.
Leggo solo le news più importanti riportate dalla stampa internazionale.

Portogallo: a quelli livelli, è possibile anche un rimbalzello.
Eventuali ribassi si potrebbero verificare in associazione a movimenti complessivi della "periferia" dell'Eurozona o in caso di rumors negativi di DBRS.
 
Portugal (na prática, os bancos portugueses) só se consegue financiar junto do Banco Central Europeu (BCE) porque a agência de rating canadiana DBRS é a única das quatro grandes que classifica a dívida pública portuguesa como um ativo não especulativo (não lixo), mantendo assim as taxas de juro soberanas num nível relativamente baixo. Ora, isso pode mudar para pior, se o Novo Banco for nacionalizado, diz a DBRS ao Dinheiro Vivo.

É claramente um recado ao governo e a alguns atores (partidos à esquerda e ao próprio ministro das Finanças, Mário Centeno, que também já aventou a possibilidade de nacionalizar, caso tudo o resto falhe). A nacionalização pode provocar um novo embate na dívida e nos juros e, no limite, agravar o risco de sustentabilidade na mesma. Se isso vier a refletir-se no rating da DBRS, Portugal (os bancos portugueses) poderia, no pior cenário (descida da nota para nível lixo) perder o acesso ao dinheiro ultra barato do banco central.

Os juros poderiam disparar, dificultando muito ou deitando por terra a execução do Orçamento de 2017, bem como a própria retoma da economia. Adriana Alvarado, a analista principal da agência que segue Portugal, diz que “de momento, o que podemos dizer sobre o processo [uma eventual nacionalização do Novo Banco] é que ele não decorreria sem dificuldades, pois necessitaria da aprovação da Comissão Europeia e do BCE”. Com uma nacionalização “o rating poderia ressentir-se caso esse processo leve a uma deterioração significativa no balança do governo e aumente os passivos contingentes [endividamento] do soberano”, embora Alvarado reconheça que nada foi ainda decidido e que o processo de venda do antigo BES (parte boa) “está a decorrer”.

“A venda do Novo Banco está a decorrer e não foi feita ainda qualquer declaração oficial sobre a sua nacionalização”, diz a economista, acrescentando que “parece prematuro avaliar quaisquer implicações de uma potencial nacionalização na posição orçamental e no sector bancário”. No entanto, para já, e mesmo sem nada oficializado, a analista considera que a nacionalização só tenderia a trazer problemas ao país e aos contribuintes. Há dois dias, em entrevista à Reuters, Centeno disse que “o foco é claramente o processo de venda”, mas que “nenhuma porta pode ficar fechada”.

O plano B, caso não houvesse acordo para vender o banco (que hoje, na prática já é público, pertence ao Fundo de Resolução), seria a nacionalização. A liquidação do banco (o terceiro cenário) é uma opção rejeitada por quase toda a gente na praça. O PS tem sinalizado que, caso tudo falhe, prefere uma “nacionalização temporária”, opção também defendida por Rui Rio, do PSD, mas repudiada ao mais alto nível pelos laranjas – pelo presidente do partido, Pedro Passos Coelho, e pelo líder parlamentar, Luís Montenegro. Já à esquerda do PS, o PCP e o BE defendem a nacionalização pura e simples.

A DBRS é a agência de rating que mantém Portugal ligado ao quantitative easing do BCE. As outras três classificam a dívida soberana nacional como ‘lixo’, o que torna as obrigações do tesouro portugueses não elegíveis para os programas de compra de ativos do banco central.

(DV)
 
Studio Oxford Economics sull'impatto del dollaro forte sull'inflazione europea (testo riservato agli iscritti, riporto il sommario).


Weaker euro could help inflation hit 2% target this year

The increase in monetary policy divergence between the US and the Eurozone will likely drive the euro down to parity against the dollar, adding pressure on consumer prices in the Eurozone. Unlike the European Central Bank, we find inflation in the euro area is becoming increasingly dependent on currency fluctuations. As such, the ECB can find itself underestimating inflation during times of euro weakness, potentially leaving policy behind the curve.

In December, the ECB released new staff macroeconomic projections, which revised down inflation forecasts over 2017-18, and critically, projected inflation of 1.7% in 2019, which, as President Mario Draghi has conceded, remains below its 2% target. Underpinning the new ECB forecast is the assumption that the value of the euro will remain flat over 2017-20, whereas we see monetary policy divergence (most notably with the US) driving the effective rate down 6% by Q1 2018.

As a result, inflation is likely to surprise the ECB on the upside in 2017-18 as the euro depreciates, adding weight to the hawk’s side of the table. Inflation could hit the ECB’s 2% inflation limit as early as the second quarter of this year and coupled with robust GDP growth will void the necessity for monetary policy to remain as expansive.

In light of the expected move in the euro, we revisit the topic of exchange rate pass through to import prices and inflation, one that ECB staff have also produced several papers on last year. Our estimate of the impact of the effective value of the euro on inflation lies at the top end of the range estimated by the ECB. According to our model, headline inflation in the euro area would have been nearly double its Q3 reading of 0.26% had the euro not appreciated in 2016.

Critically, we find the impact of the euro on inflation has been increasing since the financial crisis, contradicting research coming out of the ECB. We believe this to result from the growing willingness of foreign firms to pass on higher costs to the euro area, as well as imports composing a greater proportion of the consumer basket.

http://www.oxfordeconomics.com/my-oxford/publications/354019
 
As intenções de voto do PS caíram pela primeira vez, depois de oito meses em alta. A sondagem da Eurosondagem para o Expresso e a SIC, divulgada esta sexta-feira, 13 de Janeiro, mostra que as intenções de voto dos socialistas recuaram 0,7 pontos para 37,3%.

o PSD mantém os 30% de intenções de voto já registado na sondagem anterior, o que permite aos social-democratas encurtarem a distância relativamente ao PS e interromperem um ciclo de perda nas intenções de voto que se prolongava desde Setembro, escreve o Expresso.

No entanto, apesar da ténue subida de 0,1 pontos do CDS para 6,9%, mesmo a reedição da coligação de direita entre PSD e centristas (36,9%) não seria suficiente para ultrapassar o partido liderado por António Costa.

À esquerda do PS registam-se subidas, com o Bloco de Esquerda a consolidar a terceira posição com uma subida de 0,4 pontos percentuais para 9,5% e a CDU (PCP e Verdes) a crescer muito ligeiramente para os 7,8%. Nota ainda para o PAN que permanece inalterado nos 1,6%.

António Costa perde popularidade pela primeira vez
Tal como aconteceu com o PS, também o secretário-geral socialista, António Costa, viu os seus níveis de popularidade cair, o que não tinha ainda acontecido desde que foi nomeado primeiro-ministro.

O índice de popularidade de Costa caiu 1,2 pontos para uma avaliação global positiva de 30,7 pontos. Esta é a segunda melhor avaliação de entre os principais líderes políticos, com António Costa a continuar a ser somente superado pela popularidade do Presidente da República.

Esta evolução da popularidade do primeiro-ministro coincide – o estudo da Eurosondagem foi levado a cabo entre os dias 5 e 11 de Janeiro – com um período temporal em que António Costa foi alvo de críticas por não ter interrompido a visita de Estado à Índia para comparecer ao funeral do fundador do PS e ex-Presidente, Mário Soares.

A aceitação de Marcelo Rebelo de Sousa subiu ligeiramente para um saldo global de 56,9 pontos. Os restantes líderes partidários também tiveram variações negativas de popularidade. Passos Coelho, presidente do PSD, registou mesmo a maior quebra com uma variação negativa de 3,1 pontos para uma avaliação positiva de 11,5 pontos.

Apesar de uma pequena queda, a líder do CDS, Assunção Cristas, continua com uma avaliação superior a 10 pontos (10,2). Já o secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, teve uma quebra de popularidade de 0,9 pontos para 9,4 pontos, enquanto Catarina Martins, coordenadora do Bloco, perdeu 1,5 pontos para um saldo final de 7,3 pontos.

(JdN)
 
Portugal deverá continuar no caixote do lixo para a Moody’s. A agência de notação financeira revê esta sexta-feira o rating do país e atual notação de “Ba1”, que situa a dívida portuguesa num grau de investimento considerado especulativo, não deverá sofrer alterações. Ainda assim, os analistas daquela agência norte-americanas não deverão deixar passar em claro o caso da nacionalização (ou não) do Novo Banco. O que irá dizer? A resposta surgirá após o fecho dos mercados.

A opinião da Moody’s não é tão relevante para Portugal como a da DBRS. A agência, que atribui um rating não solicitado a Portugal, mantém o país em “lixo”, pelo que é a agência canadiana que mantém as obrigações nacionais qualificadas para o programa de compra de dívida do Banco Central Europeu (BCE). Ainda assim, aquilo que a Moody’s dirá sobre Portugal não deixará de interessar aos mercados.

“Continua a ser importante porque muitos investidores tem como referência as três maiores agências de rating para aplicarem os seus fundos”, diz Pedro Lino, CEO da DifBroker. “Ou seja, se esta agência subisse o rating de Portugal, assistiríamos a um fluxo de capitais para as obrigações portuguesas o que ditaria automaticamente uma diminuição das taxas de juro pagas nas emissões de dívida”, acrescentou.

Na última avaliação a Portugal, emitida a 15 de dezembro, a agência deixou bem claro o que a preocupa. Os maiores desafios de crédito que Portugal enfrenta são:
• O elevado fardo da dívida do governo.
• As perspetivas de crescimento moderadas num cenário de elevado endividamento do setor privado
• Fraqueza do setor financeiro.

Para Lino, estes temas deverão voltar a merecer a atenção dos analistas. Em especial, a banca, com o Novo Banco em grande destaque. “Os principais alertas devem ter a ver com o crescimento, dívida, eventual nacionalização do Novo Banco ou aumento das responsabilidades do Estado”, frisa o gestor.


A propósito do banco de resolução, a Moody’s sublinhava em dezembro que o processo de venda da instituição constituía “um risco adicional, embora mais indireto e de longo prazo, para o governo português“. “Embora a recapitalização do Novo Banco pelo Estado (através de um empréstimo para o Fundo de Resolução) já tenha sido totalmente refletida no balanço orçamental e nos níveis de endividamento do governo em 2014, qualquer insuficiência da venda do Fundo de Resolução teria que ser suportada pelos demais bancos, tornando mais difícil seu retorno aos lucros”, comentava na altura.

O processo de venda do Novo Banco já conheceu, entretanto, novos capítulos. Os chineses da Minsheng Financial, que apresentavam a proposta mais atrativa, ficaram para trás com a falta de garantias. E entre a Apollo e o Lone Star, com o Banco de Portugal a indicar o último como a “entidade mais bem colocada para finalizar” a transação, a perspetiva de um baixo encaixe com a operação deixou o país a discutir se a melhor solução não seria mesmo a nacionalização do Novo Banco.

Na opinião da DBRS, a inclusão do banco de transição na esfera pública poderá contaminar o já de si baixo perfil de crédito de Portugal. O mesmo é dizer que a nacionalização do Novo Banco poderá fazer baixar o rating que aquela agência canadiana dá a Portugal, o que deixaria o país de fora do alcance do BCE.

(ECO)
 
Portugal registou um défice da balança comercial de 9,4 mil milhões de euros nos primeiros onze meses de 2016, um agravamento de 100 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com os dados divulgados pelo Eurostat, Portugal continuam assim a apresentar o quarto registo mais elevado entre os países da Zona Euro, uma tendência já registada em 2015 no que diz respeito à transacção de mercadorias com o exterior.

Os restantes países do Sul da Europa apresentam défices comerciais superiores aos de Portugal e apenas Espanha o conseguiu reduzir. O desequilíbrio da balança de bens em França agravou-se para 61,8 mil milhões de euros, baixou em Espanha para 16,8 mil milhões de euros e subiu na Grécia também para 16,8 mil milhões de euros.

O agravamento ligeiro do défice comercial de Portugal surge depois da estagnação das exportações e das importações.

Portugal mantém o quarto maior défice comercial da Zona Euro


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