Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Ot:USA:-3,5 M/M indice Redbook..le vendite al dettaglio delle catene nazionali Usa nella terza settimana di Gennaio sono calate del 3,5% a livello mensile..mentre rispetto all'analogo periodo dello scorso anno sono cresciute dello 0,5%...MF-DJ 15:00

..se il calo mensile si può anche addebitare alle pessime condizioni meteo,la crescita annuale dello 0,5% deve far riflettere...
Ci si dimentica di Alibaba e Amazon.
 
A economia portuguesa deverá acelerar ligeiramente neste ano, mas voltará a crescer menos do que a média da Zona Euro, devendo a subida dos salários reflectir-se negativamente sobre a competitividade das exportações, antecipa a Coface. A actualização do panorama económico para Portugal e para as principais economias mundiais foi apresentada nesta terça-feira, 24 de Janeiro, em Paris por ocasião da XXI conferência da maior seguradora de créditos do mundo sobre o risco de incumprimento das empresas instaladas em cada país.

"O crescimento deverá manter-se modesto em 2017, devido a uma muito tímida recuperação do investimento e uma ligeira desaceleração do consumo privado", calcula o departamento de análise económica da Coface liderado por Julien Marcilly, segundo o qual Portugal deverá crescer 1,3% neste ano, ligeiramente acima dos 1,2% que terá crescido em 2016 mas abaixo dos 1,6% previstos para a Zona Euro. A inflação acelerará de 0,7% para 1,1% e o excedente externo subirá de 0,1% para 0,5% do PIB.

Este cenário resulta do "nível ainda muito elevado de endividamento das empresas e das famílias, da fragilidade do crédito, de uma insuficiente descida do desemprego, da subida dos preços da energia e de um ambiente mais incerto na Zona Euro". As exportações, por seu turno, "deverão subir muito ligeiramente, designadamente devido à subida dos salários que pesará sobre a competitividade". "A redução recente dos custos laborais foi uma dinâmica que ajudou à economia portuguesa e que ainda citamos como sendo um dos pontos fortes do país, mas que pode estar a ser posta em causa por movimentos conjunturais", explicou Marcilly ao Negócios.

Nas contas públicas, a Coface assume uma nova redução do défice orçamental de 2,5% para 2,1% do PIB, assim como uma primeira inversão na trajectória de crescimento da dívida, que deverá passar de 130,2% para 129,5% do PIB.


Quanto ao contexto político e à "aliança inédita" que governa o país, a Coface considera tratar-se de uma solução com fragilidades mas que tem conseguido responder aos desafios mais imediatos. "Até agora, o primeiro-ministro tem conseguido conciliar as exigências da Comissão Europeia com as dos seus aliados políticos, mas estes estão a pressioná-lo com a renegociação da dívida, o que poderá complicar a sua tarefa", lê-se no relatório anual da Coface, no qual a maior seguradora de créditos do mundo manteve inalterada em A4 (ainda na metade inferior da tabela de sete níveis) a classificação do risco de incumprimento das empresas portuguesas.

Ao nível mais micro, a seguradora de créditos antecipa uma nova redução no número de falências, prevendo uma queda de 2,3% neste ano, após uma redução de 4,5% no ano passado. Não obstante, a Coface prevê que morram 14.093 empresas ao longo de 2017, um valor não muito distante do pico ligeiramente superior a 15.500 atingido em 2012 e em 2013, os anos mais severos da mais recente crise.

(JdN)
 
O Governo e o Banco de Portugal receberam uma proposta de 15 mil milhões de euros para aquisição de activos problemáticos contabilizados pelo sistema bancário português. Uma solução que pode facilitar a venda do Novo Banco (que ficaria livre de constrangimentos) e valorizar os bancos com problemas de malparado, como o BCP e o Montepio, e, até, possibilitar ao Estado recuperar parte do que vai investir na CGD.

A iniciativa, feita ainda informalmente (porque falta ainda definir o mecanismo de resolução do problema), foi apresentada junto do executivo e do BdP há cerca de dois meses por António Esteves, ex-partner (uma das funções de topo) do banco de investimento norte-americano Goldman Sachs, de onde saiu em 2016, quatro anos depois de ter assumido as operações no Sul da Europa e em mercados emergentes. Foi em Lisboa, no Deutsche Bank, que o economista iniciou a sua carreira, antes de se mudar para o Santander e dali para a Merril Lynch. Em 2006, passou pela FICC, em Londres, onde permaneceu até 2008, altura em que foi trabalhar para o Goldman Sachs.

António Esteves, que representa um consórcio internacional apoiado num grande banco de investimento, confirmou ao PÚBLICO que está preparado para aplicar 15 mil milhões de euros para "limpar" o sistema financeiro português de crédito malparado e investir em contingências ligadas ao que é considerado risco país (obrigações com garantia estatal). “Achamos que podemos resolver o problema do crédito malparado, que está a carregar os balanços dos bancos portugueses, sem dar qualquer tipo de remuneração, e impondo uma estrutura pesada e onerosa para os gerir”, frisou.

O valor dos créditos
Em causa estão empréstimos em moratória (cujo reembolso ou pagamento de juros decorre fora dos prazos, em dívida a mais de 90 dias), conhecidos por non performing loans (NPL, na sigla em inglês). Sem avançar com detalhes sobre os termos da oferta, António Esteves ressalvou que os activos serão adquiridos aos bancos “ao valor do balanço, o que evita que tenham de registar uma perda aquando da venda”.

Os números que circulam na comunicação social apontam para a existência de aproximadamente 30 mil milhões de euros de crédito malparado no sector, sendo que deste bolo, à volta de metade já está provisionado. São os restantes 15 mil milhões (inscritos nas contas) que necessitam de resolução rápida: 4250 milhões estão no Novo Banco, quatro mil milhões na CGD, 3250 milhões do BCP e cerca de dois mil milhões no Montepio. Admite-se que o valor de mercado dos activos ronde os 7500 milhões. E a sua venda, nestas condições, levaria os bancos a assumirem um prejuízo de idêntico montante (7500 milhões), com o buraco a ter de ser tapado com mais capital.

Há um cheque de 15.000 milhões para limpar crédito malparado da banca portuguesa
 
Duas influentes instituições – a agência de rating Standard & Poor’s (S&P) e o Instituto para a Investigação Económica (Ifo), sediado em Munique – preveem que o Banco Central Europeu (BCE) terá de reduzir ainda mais as compras de dívida pública e de ativos do setor privado neste ano ao abrigo do seu programa de expansão monetária (quantitative easing).

Em vez de cortar as aquisições mensais dos atuais 80 mil milhões de euros para 60 mil milhões a partir de abril, a S&P diz que é bem possível que a partir de junho o volume de compras de títulos (em que a dívida pública tem um peso de quase 70%) tenha de cair para 40 mil milhões de euros, ou seja, metade do volume atual. Razão: a inflação está a subir, devagar, é certo, mas na Alemanha, a maior economia do euro, os aumentos são já muito mais inequívocos, podendo haver inclusive efeitos de segunda ordem relacionados com as atualizações salariais, argumenta a agência de notação financeira.

Jean-Michel Six, o economista-chefe da S&P para a Europa, defende que “estamos a antecipar, apesar das pressões crescentes que vêm da Alemanha, uma redução das compras muito gradual e cautelosa na segunda metade desde ano para, talvez, 40 mil milhões de euros ao mês”. Até agora, o BCE só se compromete a comprar dívida àquele ritmo de 60 mil milhões de euros ao mês a partir de abril e até dezembro. Jean-Michel Six vai mais longe.

O BCE deve cortar mais nas compras, mas estende o seu programa de QE ao primeiro semestre de 2018. “Antecipamos um corte adicional na primeira metade de 2018”, mas “a magnitude desta redução irá depender das condições globais de crédito que prevaleçam na altura”. Desde agosto que as taxas de juro da dívida pública portuguesa a dez anos (na altura estavam em 2,7%) têm estado a subir de forma persistente à boleia de rumores de que o BCE teria de repor o nível de compras nos 60 mil milhões de euros, anúncio que acabou por acontecer na reunião de dezembro último. Se houver nova perspetiva de downsizing da expansão monetária, é previsível que haja novo agravamento dos juros da República.

BCE terá de comprar ainda menos dívida do que diz Draghi. E já em 2017
 
* La situazione del Portogallo non è buona, secondo quanto affermato da un alto esponente della UE.
Il sistema bancario resta debole.
Il FMI parteciperà ai negoziati per il Portogallo nell'Eurogruppo di domani.
 
* La situazione del Portogallo non è buona, secondo quanto affermato da un alto esponente della UE.
Il sistema bancario resta debole.
Il FMI parteciperà ai negoziati per il Portogallo nell'Eurogruppo di domani.

Primeiro falará Jeroen Dijsselbloem, o presidente do Eurogrupo, seguem-se Pierre Moscovici, pela Comissão Europeia, Benoit Coeuré pelo BCE, Klaus Regling pelo Mecanismo Europeu de Estabilidade, e finalmente um representante do FMI. Em cima da mesa estará a situação económica e financeira portuguesa, com base na última avaliação pós programa que decorreu no final de 2016, e os temas quentes são, como o Negócios já avançou, a subida de juros dos últimos meses, a situação na banca nacional e a condução de políticas que podem prejudicar a competitividade, como o recente aumento do salário mínimo.

Esta manhã, após uma reunião preparatória do encontro, uma fonte da União Europeia marcou o tom do encontro, em declarações em "off": a situação não está boa, cita a agência Bloomberg, que destaca ainda a preocupação europeia com o sistema bancário português.

A subida de juros de longo prazo da dívida pública nacional de 3,2% em meados de Novembro para os actuais 3,8% a 3,9%, uma das dívidas públicas mais elevadas da Europa em 2016 que continuará pressionada pela recapitalização da CGD em 2017, a incerteza sobre o futuro do Novo Banco e do malparado em Portugal, e opções do governo como o aumento do salário mínimo – que as instituições têm referido como podendo ameaçar a competitividade em Portugal – colocam em causa a solidez da situação económico e financeira nacional.

Mario Centeno, que falará no fim, apresentará a sua perspectiva sobre o que se passa em Portugal, e antecipa-se que sublinhe que fechou 2016 com um défice abaixo da meta de 2,4% do PIB apontada por Bruxelas, o menor de 40 anos. Deverá ainda também sublinhar o maior dinamismo da economia na segunda metade do ano que garantirá um crescimento anual igual ou superior a 1,2% em 2016 – acima dos 0,9% previsto em Novembro por Bruxelas, mas abaixo da média da Zona Euro. Finalmente, poderá assegurar mais uma vez que o Governo está empenhado em garantir a estabilidade do sistema financeiro, procurando a melhor solução para a venda do Novo Banco e procurando estratégias para acelerar a reestrutruação do malparado.

(JdN)
 
Primeiro falará Jeroen Dijsselbloem, o presidente do Eurogrupo, seguem-se Pierre Moscovici, pela Comissão Europeia, Benoit Coeuré pelo BCE, Klaus Regling pelo Mecanismo Europeu de Estabilidade, e finalmente um representante do FMI. Em cima da mesa estará a situação económica e financeira portuguesa, com base na última avaliação pós programa que decorreu no final de 2016, e os temas quentes são, como o Negócios já avançou, a subida de juros dos últimos meses, a situação na banca nacional e a condução de políticas que podem prejudicar a competitividade, como o recente aumento do salário mínimo.

Esta manhã, após uma reunião preparatória do encontro, uma fonte da União Europeia marcou o tom do encontro, em declarações em "off": a situação não está boa, cita a agência Bloomberg, que destaca ainda a preocupação europeia com o sistema bancário português.

A subida de juros de longo prazo da dívida pública nacional de 3,2% em meados de Novembro para os actuais 3,8% a 3,9%, uma das dívidas públicas mais elevadas da Europa em 2016 que continuará pressionada pela recapitalização da CGD em 2017, a incerteza sobre o futuro do Novo Banco e do malparado em Portugal, e opções do governo como o aumento do salário mínimo – que as instituições têm referido como podendo ameaçar a competitividade em Portugal – colocam em causa a solidez da situação económico e financeira nacional.

Mario Centeno, que falará no fim, apresentará a sua perspectiva sobre o que se passa em Portugal, e antecipa-se que sublinhe que fechou 2016 com um défice abaixo da meta de 2,4% do PIB apontada por Bruxelas, o menor de 40 anos. Deverá ainda também sublinhar o maior dinamismo da economia na segunda metade do ano que garantirá um crescimento anual igual ou superior a 1,2% em 2016 – acima dos 0,9% previsto em Novembro por Bruxelas, mas abaixo da média da Zona Euro. Finalmente, poderá assegurar mais uma vez que o Governo está empenhado em garantir a estabilidade do sistema financeiro, procurando a melhor solução para a venda do Novo Banco e procurando estratégias para acelerar a reestrutruação do malparado.

(JdN)
Quando leggo queste analisi diametralmente opposte, tra portoghesi, greci e italiani, mi vengono in mente i film degli indiani contro i bianchi che gli davano della lingua biforcuta.. ho proprio la certezza che noi del Sud europa siamo ormai considerati alla stessa stregua.. NESSUNA fiducia.
E quindi giu a spurgare con tassi di interesse altissimi e rischio fallimento sempre dietro l'angolo. Dopotutto, se nonostante tanti strombazzati cambiamenti e miglioramenti di ogni governo che si succede, la nostra evasione si mantiene sopra i 120 miliardi di euro, qualche PICCOLA buona motivazione, gli altri ce l'hanno..
Per il Porto, incrociamo le dita che in qualche modo riescano a uscire indenni da nuovo banco..
Saluti
LEB
 
Quando leggo queste analisi diametralmente opposte, tra portoghesi, greci e italiani, mi vengono in mente i film degli indiani contro i bianchi che gli davano della lingua biforcuta.. ho proprio la certezza che noi del Sud europa siamo ormai considerati alla stessa stregua.. NESSUNA fiducia.
E quindi giu a spurgare con tassi di interesse altissimi e rischio fallimento sempre dietro l'angolo. Dopotutto, se nonostante tanti strombazzati cambiamenti e miglioramenti di ogni governo che si succede, la nostra evasione si mantiene sopra i 120 miliardi di euro, qualche PICCOLA buona motivazione, gli altri ce l'hanno..
Per il Porto, incrociamo le dita che in qualche modo riescano a uscire indenni da nuovo banco..
Saluti
LEB

I dati del Portogallo non sono male, ma è difficile levarsi di torno la speculazione ... quando agguanta la preda.
E la pressione si vede sui mercati ... al momento contenuta dal QE.
 
Na agenda do Eurogrupo de quinta-feira, dia 26 de Janeiro, estão as conclusões da última avaliação pós-programa da troika a Portugal. Os sinais que chegam de Bruxelas antecipam um aviso ao governo quanto à subida de juros, aos problemas na banca e ao aumento do salário mínimo. Mário Centeno deverá responder com o resultado orçamental de 2016, a aceleração do crescimento na segunda metade de 2016, e o empenho em resolver o mais depressa possível a incerteza na banca.

Aqui ficam sete avisos explicitados em Dezembro nos comunicados da Comissão Europeia e do FMI:

1. O crescimento continua a estar penalizado pelo elevado nível de endividamento, público e privado, e pelo volume de crédito mal parado.

2. Tanto o mercado de trabalho como o mercado de produto precisam de mais reformas para se tornarem mais eficientes.

3. O crescimento (de 1,1% até ao terceiro trimestre) beneficiou de um terceiro trimestre excepcionalmente bom. É preciso crescer mais, e de forma sustentada, defendem.

4. A elevada dívida pública, aliada à elevada factura com juros exige uma estratégia de consolidação orçamental clara, apoiada numa melhor gestão da despesa.

5. O sector bancário continua a enfrentar dificuldades, nomeadamente pelas baixas perspectivas de rendibilidade, almofadas de capital baixas e muito mal parado. É necessária uma estratégia abrangente. Solução para Novo Banco que marcou o arranque do ano continua a representar um risco quer para os bancos, quer para as contas públicas.

6. Governo deve garantir que o aumento do salário mínimo leva em conta o aumento da produtividade e a estrutural geral de salários no país. Estes são elementos que estão fora do acordo de aumento do salário mínimo, mas que poderiam ser eventualmente mitigados com o acordo dos patrões.

7. São precisas mais medidas para reduzir o défice tarifário na energia e os custos portuários de forma a reduzir os custos para as empresas.

(JdN)
 

Users who are viewing this thread

Back
Alto