Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività (4 lettori)

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A presidente do Conselho de Finanças Públicas, Teodora Cardoso, disse hoje que Portugal nunca resolveu os seus problemas por estar sob o Procedimento por Défice Excessivo (PDE) da Comissão Europeia, no qual o país se encontra desde 2009.

“Gostava que nos recordássemos o que foi a década de 2000 em Portugal. Portugal entrou no PDE em 2002, saiu em 2004, reentrou em 2005, saiu em 2008, reentrou em 2009 e ainda lá está. Ou seja, o PDE não resolveu problema nenhum, se resolvesse problemas substanciais de política orçamental numa base mais sustentável isto não tinha acontecido”, disse hoje Teodora Cardoso num debate organizado em Lisboa pela Comissão Europeia para discutir as suas recomendações quanto à orientação da política orçamental dos países que partilham o euro.

Também o ex-ministro das Finanças Teixeira dos Santos, dos governos de José Sócrates, concordou com esta visão, considerando que para isto contribui a forma como Bruxelas desenha e aplica as políticas orçamentais.

“De PDE em PDE até à situação atual, temos uma história que não abona muito a favor do quadro orçamental que se definiu desde início da moeda única”, afirmou o atual presidente do Banco BIC, considerando ainda que a revisão do Pacto de Estabilidade e Crescimento em 2005 nem assegurou estabilidade nem ajudou países a ultrapassarem a crise das dívidas soberanas que se seguiria alguns anos mais tarde.

Vigilância do défice “nunca resolveu problemas”
 

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Automóvel e outros créditos pessoais suportaram o crescimento da concessão registado no ano passado. No total, foram disponibilizados quase seis mil milhões de euros em crédito aos consumidores.

Os portugueses apostaram em força no crédito ao consumo no ano passado. Dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal indicam que, em 2016, a concessão de novo crédito aos consumidores aumentou perto de 18%, com o valor total a aproximar-se dos seis mil milhões de euros. Ou seja, o montante mais elevado pelo menos desde 2012, período a que remontam os dados disponibilizados. O crédito automóvel e os outros créditos pessoais são as categorias que mais contribuem para esse crescimento.

Os cálculos da entidade liderada por Carlos Costa que contabilizam o crédito disponibilizado aos consumidores pelos bancos e pelas financeiras indicam que ao longo de 2016 foram disponibilizados 5.965 milhões de euros neste tipo de empréstimos, 17,48% acima dos 5.078 milhões de euros verificados em 2015. A maior parcela desta quantia foi disponibilizada para o financiamento da compra de carro e para créditos sem finalidade específica, lar e consolidados, as duas finalidades que mais suportaram o aumento das quantias emprestadas. Segue-se assim uma tendência que já se tinha registado em 2015.

Portugueses nunca pediram tanto crédito ao consumo
 

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A devolução da ajuda concedida pelo Estado ao BCP vai ajudar a pagar antecipadamente ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
O governo quer amortizar mais 1,7 mil milhões de euros até ao final de março, dos quais 41% (700 milhões de euros) vem da devolução de títulos capital contingente (CoCos).
Aquele banco privado garante que já pagou ao Estado há uma semana. Na audição regular que ontem decorreu na Comissão de Orçamento, no Parlamento, Mário Centeno referiu que terá “autorização dos credores [FMI e Mecanismo Europeu de Estabilidade] para ainda utilizar 1,7 mil milhões de euros”.

Fonte oficial das Finanças explicou ao DN/Dinheiro Vivo que “o objetivo é reembolsar os 1,7 mil milhões de euros até ao fim do primeiro trimestre”. “Far-se-á o pagamento utilizando os 700 milhões de euros dos CoCos e outro financiamento mais barato que o Estado capte no mercado.” Mesmo com taxas de juro mais elevadas, na casa dos 4,1%, continua a valer a pena trocar a dívida do FMI (mais cara, com um custo médio de 4,5%) por outra mais barata.

No final de dezembro ainda faltava saldar 16,3 mil milhões dos cerca de 27 mil milhões de euros do empréstimo concedido pelo FMI
. No debate, que foi muito agitado por causa da polémica da CGD, Centeno baixou mais umas décimas ao défice público de 2016, tal como noticiou ontem o DN. Na semana passada, quando cá esteve a OCDE, o ministro disse que ficaria “claramente abaixo de 2,3%”; ontem, atualizou e disse que “o défice em 2016 será o mais baixo da história da nossa democracia, e não será superior a 2,1%”, “as medidas tidas como extraordinárias [a mais importante é a receita do perdão fiscal, PERES] apenas melhorarão a meta orçamental estabelecida pelo governo, que era de 2,4%”. Foi o suficiente para os partidos da esquerda que apoiam o governo (PCP e BE) sinalizarem o seu desagrado com os números.

Mariana Mortágua afirmou que “não se compreende um défice de 2,1%” quando a meta do Pacto é de 3%. Para a deputada do Bloco, esta diferença de 0,9 pontos equivale a “1674 milhões de euros” que fazem falta aos serviços públicos. “Podiam ser gastos em contratações.” Paulo Sá, dos comunistas, fez a mesma denúncia. “Cada décima de défice representa uma margem orçamental de 190 milhões. Se o défice fosse 2,5% ou 2,6%, estaríamos fora do défice excessivo na mesma e libertaríamos centenas de milhões de euros para a reposição de rendimentos.” Sem hesitar, o ministro respondeu que tem de ser porque “é necessário garantir o financiamento da economia, temos de acautelar todos os mecanismos para que esse financiamento se concretize e garantir a melhoria das condições do financiamento”.

(DV)
 

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A Fitch divulgou esta quinta-feira um relatório detalhado sobre Portugal, após ter mantido o "rating" em BB+ com perspectiva estável a 3 de Fevereiro. A agência considera que "Portugal continua vulnerável às mudanças nos apetites dos investidores, o que tem um efeito tanto na confiança/crescimento como nas finanças públicas", se bem que "num nível menor do que após a crise financeira global".

No relatório, os analistas Federico Barriga Salazar e Douglas Winslow até antecipam que a economia ganhe algum impulso no curto prazo, ajudada por uma recuperação do investimento e pelo consumo privado. Nesta última componente, referem que "irá beneficiar da melhoria da confiança dos empresários e da maior despesa pública antes das eleições autárquicas". A Fitch estima um crescimento de 1,5% para a economia portuguesa este ano.

Fitch alerta para pouca margem para avançar com reformas
Apesar deste impulso de curto prazo, a Fitch alerta para o que considera ser um baixo crescimento potencial. Antecipa "um potencial de crescimento no médio prazo de apenas 1,4%, com poucas provas de que os já longos constrangimentos estruturais tenham sido enfrentados".

A agência diz que "a dívida privada permanece elevada", as "tendências demográficas também continuam fracas", "a economia tem falta de capital para investimento", "os níveis de poupança são baixos", "o investimento directo estrangeiro ainda é limitado (apesar de estar a subir)" e "os custos de financiamento são relativamente elevados e voláteis".

Em relação à estabilidade política, a Fitch considera que houve melhorias. Mas voltou a defender que a solução governativa adoptada "dá pouca margem para reformas estruturais adicionais". E acrescenta que isso se junta às "vulnerabilidades estruturais".

Há questões sobre a estratégia de consolidação orçamental
A Fitch nota que Portugal conseguiu o défice mais baixo das últimas décadas. Mas dado elevado rácio de dívida sobre o PIB, a agência nota que o efeito dessa redução na dívida pública é limitado. E questiona a estratégia de consolidação seguida pelo governo.

"Existem algumas questões em torno da estratégia de consolidação, já que no último ano o governo recorreu a medidas ‘one-off’ de receitas e a cortes substanciais ao já fraco investimento para trazer o défice para baixo
", considera a Fitch. Acrescenta que existem exigências públicas para mais investimento, o que "deverá colocar alguma pressão na despesa no futuro". Ainda assim, "assumindo que os custos de financiamento continuam estáveis e um crescimento nominal modesto, o défice deverá continuar a cair".

Dúvidas sobre impacto da CGD nas contas públicas e garantias para o malparado
Aquando da decisão sobre o "rating", a Fitch já havia expressado a ideia de que os sucessivos apoios do Estado à banca impediram uma redução dos níveis da dívida pública. E volta a sublinhar esse argumento. "Em resultado das várias recapitalizações de bancos nos últimos três anos, a dívida pública ainda não desceu apesar da melhoria da posição orçamental", refere a Fitch. E para o défice de 2017, a agência realça que o valor "pode ser afectada pela recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, que inclui um apoio estatal directo de 2,7 mil milhões de euros".

Os analistas referem que é preciso aguardar pelo tratamento que o Eurostat dará à operação. E alertam que existe o risco da recapitalização do banco público poder levar o défice de 2017 para mais de 3%.
Ainda na banca, a Fitch realça as ofertas "bem abaixo" de 4,9 mil milhões de euros pelo Novo Banco.


E a Fitch faz também avisos sobre a possibilidade do Estado conceder garantias numa possível solução para limpar o malparado da banca. "O governo tem procurado uma solução sistémica em conjunto com os bancos privados do país para melhorar o balanço do sector. No entanto, não existem detalhes nos custos que este processo pode ter e nos efeitos no balanço do soberano. Uma solução para o malparado pode requerer garantias governamentais, o que aumentaria as responsabilidades contingentes do Estado".

(JdN)
 

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European Central Bank policymakers called for a steady-hand approach at last month's rate meeting, the minutes of the gathering showed, suggesting little appetite for dialling back stimulus while Europe gears up for high-stakes elections.
Arguing that the recent inflation surge was temporary and threats to growth remained, policymakers were in wide agreement to keep policy unchanged. They even kept the door open to more stimulus despite accelerating growth, the minutes of the Jan 19 meeting showed on Thursday.

With France, the Netherlands and Germany, three of the biggest economies, getting ready for elections, the ECB has been expected to remain on the sidelines, revisiting its stance only in the autumn and hoping to avoid becoming a political target.

Indeed, French presidential candidate Marine Le Pen has proposed leaving the euro while German and Dutch officials have often criticized the ECB's easy-money policy.

"The Governing Council was seen as well advised to remain patient and maintain a 'steady hand' to provide stability and predictability in an environment still characterised by a high level of uncertainty," the ECB said.

Rising prices have been a point of contention recently. Last month, inflation hit the ECB's target - close to but below 2 percent - fuelling calls from conservative policymakers in places like Germany for the bank to curtail stimulus.

Two of six board members have also raised the prospect of policy tightening recently, either through tweaking the ECB's guidance or by opening the discussion about the eventual end of asset buys.

Yet the minutes suggest little discord among policymakers, with "wide" support reported for a steady policy stance, including the bank's guidance.

Fighting super-low inflation, the ECB has bought over 1.5 trillion euros (1.27 trillion pound) worth of assets in the past two years and plans to continue buying at least until the end of the year.

Some policymakers recently said that no substantial policy review is likely in March and the first discussion on the next move is not likely until June, after the French and Dutch elections. No decision is likely until autumn, possibly after the German election in September.

Rate setters at the meeting also dismissed concern about inflation, arguing that rising energy prices were not feeding into the cost of goods and services and underlying inflation remained weak.

"The recent increases in energy prices had thus far not translated into indirect or second-round effects on broader inflation," it said. "This suggested second-round effects would unfold rather slowly."

Rate setters acknowledged better growth prospects and resilience. But they also warned that the euro zone could hit a 'speed limit' relatively soon given its growth constraints, suggesting that growth may not accelerate much further.

Negative risks have also receded somewhat, but overall risks to the economy were still skewed to the downside, policymaker added.

(Reuters)
 

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Sempre Fitch.


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O Novo Banco reembolsa esta sexta-feira a sua última emissão de dívida com garantia estatal, no valor de 1.500 milhões de euros, beneficiando da “melhoria e recuperação” de liquidez em 2016, adiantou à Lusa fonte oficial da entidade liderada por António Ramalho.

“A extinção desta emissão põe fim às ajudas estatais de que o banco beneficiava“
, realçou o Novo Banco, apontando para a “melhoria e recuperação da posição de liquidez” que permitiu antecipar pagamentos da dívida ao Tesouro na reta final do ano passado.

Em novembro de 2016, o Novo Banco pagou 1.000 milhões de euros de uma emissão que se vencia no mês seguinte, e, em dezembro último, antecipou o pagamento parcial de 700 milhões de euros da emissão de 1.000 milhões de euros que vencia em janeiro de 2017.

(ECO)
 

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Ciao, il 17 marzo per S&P c'è la revisione di rating per il Portogallo. Pensi che se si trovasse la soluzione a fine mese con Lone Star potrebbe portare a un miglioramento del giudizio? (ora BB+ stabile)
 

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Ciao, il 17 marzo per S&P c'è la revisione di rating per il Portogallo. Pensi che se si trovasse la soluzione a fine mese con Lone Star potrebbe portare a un miglioramento del giudizio? (ora BB+ stabile)
Ne dubito. Le preoccupazioni principali delle agenzie di rating riguardano lo smaltimento dei crediti deteriorati del sistema bancario nel suo complesso, con l'aggiunta – almeno a breve termine – del possibile aggravio del deficit in seguito alla ricapitalizzazione della CGD.
 

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O indicador de actividade económica cresceu 1%, em Dezembro, tendo em conta a média móvel dos últimos três meses, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira, 17 de Janeiro.

Este é o primeiro aumento deste indicador desde Novembro de 2015, apontando assim para a recuperação da economia. Este dado é publicado já depois de ter sido divulgada a evolução do produto interno bruto (PIB) em 2016. A economia cresceu 1,9% no quarto trimestre, acelerando o ritmo de crescimento face ao trimestre anterior (1,6%). Já na totalidade do ano o PIB português aumentou 1,4%.

O indicador de actividade acaba por corroborar esta evolução, num período em que a indústria e os serviços registaram melhorias e em que a construção verificou um abrandamento das quedas que tem sentido.

(JdN)


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