Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività (2 lettori)

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De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), a "hotelaria registou 984,6 mil hóspedes" em Janeiro deste ano, o que representa um crescimento homólogo de 14%, e registou 2,4 milhões de dormidas, mais 12,6% comparando com o primeiro mês de 2016.

"Estes aumentos, comparativamente com o 4.º trimestre de 2016, foram menos expressivos no caso dos hóspedes (+11,7% nos últimos três meses do ano anterior), mas aproximados aos das dormidas (+12,8% naquele trimestre)", refere o documento do gabinete de estatística.

A evolução registada pelas dormidas terá sido impulsionada sobretudo pelo mercado externo. Os números do INE indicam que as dormidas originárias do mercado externo cresceram 17,6%
- no total as dormidas ascenderam a 1.672,7 dormidas. No que diz respeito ao mercado interno, as dormidas aumentaram 2,4% - 721,7 dormidas no total.

Turismo português arranca 2017 a crescer mais de 10%
 

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A Capital Economics divulgou na terça-feira uma nota onde diz que "há pelo menos três razões porque o desejo de Mário Centeno pode em breve tornar-se realidade":

Em primeiro lugar, a situação orçamental continuou a melhorar. Os primeiros três trimestres do ano passado o défice foi de 2,5% do PIB, abaixo do limite de 3% do Pacto de Estabilidade e Crescimento e em linha com a meta definida pela Comissão Europeia para o ano inteiro. Além disso, o Governo fez recentemente um reembolso antecipado do financiamento do FMI no âmbito do resgate de 2011, o que significa que já pagou mais de metade do dinheiro emprestado pelo Fundo.

Em segundo lugar, o Governo fez progressos na implementação de reformas. Um indicador desse progresso é o índice "Distância para a fronteira" do Banco Mundial. O índice tem por base a avaliação do Banco sobre o desempenho regulatório em dez áreas diferentes, incluindo condições para lançar um negócio, cumprimento de contractos e pagamento de impostos (não inclui regulamentação do mercado de trabalho). Desde que Portugal entrou no programa de ajustamento, em 2011, a sua pontuação melhorou. Com uma pontuação de 77,4, está acima de Espanha e Itália.

Em terceiro lugar, a recuperação da economia acelerou. O crescimento anual do PIB foi de 1% na primeira metade do ano, mas subiu para 1,7% no terceiro trimestre e 2% no quarto. A exposição de Portugal à economia espanhola, que regista um crescimento acelerado, ajudou. Mas o principal factor de crescimento no ano passado foi o consumo das famílias, com o desemprego a descer e a confiança dos consumidores a subir. O indicador de Sentimento Económico aponta para uma melhoria do crescimento do PIB no início deste ano.

A aceleração da economia era justamente o argumento destacado por Mário Centeno, segundo o texto do Financial Times. "A nossa economia está a crescer há 13 trimestres consecutivos. Se isto não é suficiente para um país sair do PDE, é preciso questionar então o que é preciso".

Riscos no horizonte
Mas o economista Jack Allen avisa, no entanto, que "ainda há riscos no horizonte". A Capital Economics prevê uma desaceleração do crescimento na zona euro este ano. Além disso, os riscos políticos noutros países podem recentrar a atenção dos investidores nas economias mais frágeis da região e a compra de obrigações pelo BCE deverá continuar a cair. O país continuará ainda pressionado a baixar o défice, mesmo saindo do PDE.

A situação política não merece preocupação – "Portugal só deverá ter eleições gerais em 2019, garantidamente", – mas Jack Allen assinala que "se as tensões se incendiarem no estrangeiro, a elevada dívida de Portugal e a sua economia deprimida deixam-no na linha de fogo".

(JdN)
 

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"Os números são simples: 2,1% de défice, o melhor em 42 anos de democracia, 2% de saldo primário positivo, diminuição de um ponto da dívida líquida, estabilização da dívida bruta e começo da redução, estabilização do sistema financeiro, criação de 118 mil postos de trabalho líquidos. Estes são os números. E contra factos não há argumentos", declarou António Costa.

O primeiro-ministro respondia aos jornalistas, no Porto, à saída da cerimónia de inauguração do Centro Tecnológico da Euronext, que vai criar 120 postos de trabalho.

O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, disse hoje que Portugal se deve certificar de que "não precisa" de um resgate e lembrou que a pressão imposta pelos planos de resgate "funcionou bem".
"Certifiquem-se de que não precisam de resgate", disse o ministro alemão numa conferência de imprensa em Berlim, citado pela agência financeira Bloomberg.

António Costa afirmou ainda que há "empresas estrangeiras que apostam e confiam em Portugal" assim como há "empresas alemãs que estão em Portugal e que estão a alargar o seu investimento em Portugal".

(JdN)
 

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A Caixa Geral de Depósitos (CGD) já está no mercado para realizar a emissão de dívida subordinada prevista no âmbito do programa de recapitalização. O banco estatal, liderado por Paulo Macedo, já contratou os bancos para um roadshow que terá início a 20 de março, a próxima segunda-feira.

Segundo a Bloomberg, o banco mandatou cinco bancos de investimento para esta primeira de duas tranches de dívida de elevada subordinação necessária para reforçar os rácios de capital. CaixaBI, Barclays, Citi, Deutsche Bank e JPMorgan vão promover a emissão da CGD no valor de 500 milhões de euros.

A CGD tem de atrair investidores institucionais para esta dívida. E Paulo Macedo está otimista quanto ao sucesso da operação. “Se não houver nenhuma alteração radical — apesar das eleições [na Europa] e da volatilidade — a emissão será feita com êxito”, disse o responsável na apresentação das contas de 2016 em que o banco registou os maiores prejuízos de sempre.

Vamos realizar de dívida altamente subordinada de 500 milhões de euros até ao final de março e depois temos de fazer uma emissão adicional de 430 milhões num prazo de 18 meses”, revelou à data. Agora, a CGD já está no mercado para colocar estes títulos que tendo em conta o elevado risco que acarretam, têm taxas elevadas.

A CGD vai colocar estes títulos perpétuos com um cupão de 5,125%, de acordo com a informação avançada pela Bloomberg, que cita um fonte próxima da operação que não quis ser identificada. Este é o cupão, mas o custo para o banco deverá ser mais próximo dos 10%. Como? Terá de vender os títulos com um valor inferior ao par, ou seja, aquém dos 100.

“Só emite dívida subordinada quem tem de emitir. Porque é uma dívida que tem características de remuneração elevadas e que pensa no balanço dos bancos”, explica o gestor na apresentação de contas. Tendo em conta o nível de risco destes títulos, o rating desta emissão deverá ser de “B-“, sendo atribuído pela Fitch. Ou seja, é “lixo”.

(ECO)
 

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Confermata la lettura provvisoria (2%) dell'inflazione europea a febbraio.
Dal comunicato Eurostat.


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U.S. private equity firm Lone Star is closer to taking control of Portugal's Novo Banco with an offer to inject up to 1 billion euros ($1.07 billion) into the bank in return for a 75 percent stake, sources told Reuters.

Lone Star had initially sought to take control of all of the state-owned bank's capital as well as requesting a state guarantee covering up to 2.5 billion euros in potential losses on its non-performing assets and assets slated for sale.

Although Lisbon is desperate to offload Novo Banco, which it rescued in 2014, the government turned down Lone Star's initial offer as it refused to provide any guarantees. The proposal envisaged an immediate 750 million euro injection plus 750 million at a later stage.

"Under a new agreement that is being finalised and is likely to be sealed this month, Lone Star will inject 1 billion euros of capital into the bank, giving them a 75 percent ownership, while the remaining 25 percent should stay with the (Portuguese) resolution fund," one of the sources told Reuters.

The bidding price itself "is almost irrelevant as the main action will be the 1 billion euro capital injection".

Portugal injected 4.9 billion euros in Novo Banco, which was carved out of Banco Espirito Santo, which collapsed under a mountain of debt built up by its founding family.
The money was injected via the country's bank resolution fund, meaning that it is the common responsibility of all banks operating in Portugal, who have to foot the bill for any difference between the rescue funds and the selling price.
Last year, the government agreed to extend the maturities of the loan to the resolution fund for as long as needed so as to guarantee that banks keep paying what they currently pay in fund contributions regardless of the final Novo Banco deal.

The finance ministry and Bank of Portugal officials declined to comment. Lone Star also declined to comment.
Finance Minister Mario Centeno said last week the sale of Novo Banco should be concluded in coming weeks.

Aside from the Portuguese authorities, the negotiations now involve the European Central Bank and the European Commission, particularly Directorate-General for Competition.
"The negotiations with DG Comp are intensive and evolving well," another source familiar with the talks said.

Under the revised offer, Lone Star has no firm obligation to inject further capital in Novo Banco, but one of the sources said they may possibly inject more capital at a later stage, "as any shareholder looking after their investment would do".

Both sources said that Lone Star is negotiating with some Portuguese entities, who could take 5 to 10 pct of Novo Banco, lowering Lone Star’s investment by that amount, to help Lone Star understand the Portuguese market and manage relationships with various local players.


One of the sources said talks with Brussels were needed to specify where to park the remaining 25 percent stake - the resolution fund or some public entity - while avoiding any impact on public accounts or competition in the banking sector.

The 25 percent stake should later be sold off to private investors, to meet Portugal's commitments taken at the time of the rescue to fully offload its stake in the bank.

(Reuters)
 

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O capital que o Estado vai injetar na Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai permitir que o banco público reforce as almofadas de capital. A conclusão é da agência de notação Fitch Ratings. Um aumento de capital que também inclui a emissão de dívida subordinada. Apesar de serem títulos de elevado risco, a agência diz que a CGD apenas vai deixar de pagar se os rácios de capital caírem para os 8,25%, um nível ainda distante dos atuais rácios do banco. A Fitch deixa, contudo, um alerta: o crédito malparado continua a pesar muito no balanço do banco.

A CGD tem em curso um aumento de capital. Uma operação que vai permitir que o banco reforce os rácios de capital, diz a Fitch Ratings. O aumento de capital “vai permitir que a CGD recupere os rácios de capital, que foram penalizados pelo reconhecimento de muitas imparidades em 2016”, diz. A agência de notação refere que o rácio CET1 (faseado) da CGD é de 12%, numa base consolidada, e de 13,7%, numa base não consolidada.

Mas a segunda parte do plano de recapitalização da Caixa também inclui a emissão de dívida subordinada. O road show para atrair investidores para estes títulos perpétuos da CGD já arrancou. A Fitch Ratings alerta: os rácios de capital do banco público não precisam de cair para o nível do cupão definido para esta operação — de 5,125% — para deixar de pagar. A agência de notação diz que basta chegar aos 8,25%, o valor definido pelo processo de análise e avaliação para fins de supervisão. Os rácios ainda estão distantes destes níveis, mas há que recordar que estes títulos são perpétuos até que a Caixa consiga recomprar esta dívida.

“Só emite dívida subordinada quem tem de emitir. Porque é uma dívida que tem características de remuneração elevadas e que pesa no balanço dos bancos”, explicou Paulo Macedo na apresentação de contas. Tendo em conta o nível de risco destes títulos, o rating desta emissão será de B-, sendo atribuído pela Fitch. Ou seja, é “lixo”, ficando três patamares abaixo da notação que atribui à CGD (BB-). E a agência apenas subirá os títulos em nível se o rating do banco subir dois.

A Fitch avisa, contudo, que o peso do crédito malparado não provisionado no banco é elevado, tornando o banco vulnerável a atrasos no plano de redução dos empréstimos em incumprimento, em particular num contexto de crescimento económico em Portugal. Mas esta realidade não é exclusiva à CGD, mas transversal aos outros bancos.

Montepio: fraca liquidez, fraca qualidade dos ativos, fraca rentabilidade
A má qualidade dos ativos continua a pesar na CGD, BPI, BCP e, em particular, na Caixa Económica Montepio Geral, diz a Fitch Ratings. Segundo o presidente da Associação Mutualista Montepio Geral, o banco não vai precisar de mais aumentos de capital. Mas, olhando para a análise da Fitch, o cenário não é muito favorável.

A agência de notação atribui um rating B, refletindo “a fraca capitalização e almofadas de capital baixas em comparação com os requisitos mínimos de capital“. Isto em conjunto com a “fraca qualidade dos ativos” quando comparado com os pares europeus.

Mas há mais: “A rentabilidade do banco é fraca e muito penalizada pelo nível elevado do crédito malparado e cenário operacional desafiante em Portugal”, refere a Fitch. A agência de notação diz que o rácio de empréstimos em incumprimento era de 20% até ao final de junho de 2016 e que “deve continuar estável”. Sobre os rácios de cobertura, diz que são “baixos”.

Isto depois de o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, ter garantido que “do ponto de vista do acompanhamento que o Ministério tem feito, os rácios de cobertura” dos produtos da associação “têm-se mantido em níveis confortáveis”.

(ECO)
 

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The European Central Bank will decide at a later time whether to raise interest rates before or after ending its bond purchase programme, ECB policymaker Ewald Nowotny told a newspaper on Thursday.

The Austrian central bank governor said the ECB could hike its remuneration of bank deposits, currently below zero, before the main rates at which it lends to banks.

His comments raise questions about the ECB's own guidance, reiterated only a week ago, that rates will stay at the current level, or even fall, until well after the ECB's 2.3 trillion euros (2.00 trillion pounds) bond-purchase programme ends.

With inflation in the euro zone rebounding, the ECB has come under pressure, particularly from Germany, to end its policy of ultra-low rates and money printing. Some policymakers raised the possibility of a rate hike before bond purchases stop at last week's meeting, but did not receive broad support.

Asked about whether the ECB would stop buying bonds or raise rates first if the economic upswing continues, Nowotny told German daily Handelsblatt: "We will decide when the time comes."

"There is the American model to end the bond purchases first. Whether this model can be applied to Europe on a like-for-like basis would need to be discussed," he added.
Nowotny said it was also not necessary to raise all interest rates at the same time and by the same amount.

"The structure of the interest rates does not always need to remain constant," Nowotny said. "The ECB could also raise the deposit rate earlier than the prime rate."
Nowotny confirmed the ECB's guidance that bond purchases would continue until the end of the year, adding there was no "reason to act at the moment."

The U.S. Federal Reserve ended its asset-purchases in October 2014 but waited over a year before raising rates. It has since hiked them three times, most recently on Wednesday, in light of steady economic growth.

Nowotny said that was the "correct path of normalisation" but added: "One must be aware that the US is in a different phase of the economic cycle to the euro zone."
"In the US the inflation rate and the capacity utilisation is much higher than in the euro zone. Europe is not there yet."


(Reuters, ieri)
 

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A economia portuguesa fechou 2016 em aceleração e essa trajectória parece manter-se no arranque de 2017, mostram os dados do INE. Tanto a actividade económica como o clima económico deram sinais positivos em Janeiro e Fevereiro.

A actividade económica é um indicador quantitativo, estimado a partir de várias séries sectoriais, como a produção da indústria, consumo de energia, venda de combustíveis, de cimento e de automóveis, assim como indicadores de mercado de trabalho e dados do turismo. Depois de apresentar uma desaceleração entre Março e Setembro, o indicador estabilizou em Outubro num crescimento de 1%, tendo acelerado em Dezembro e Janeiro, para 1,2% e 1,3%, respectivamente.

Por outro lado, o clima económico é um indicador qualitativo. Isto é, pretende reflectir o sentimento dos empresários e gestores, através da análise de inquéritos feitos em vários sectores. Tem a vantagem de ser apurado com maior rapidez do que o indicador anterior, o que nos permite saber que aumentou em Janeiro e também em Fevereiro, deste ano (1,2% e 1,3%).

O INE conclui que os números apontam para a continuação da tendência de aceleração da economia em Janeiro. "O indicador de clima económico aumentou em Janeiro e Fevereiro, depois de ter diminuído nos dois meses anteriores. O indicador de actividade económica aumentou em Dezembro e Janeiro, após ter estabilizado no mês precedente", escrevem os técnicos do INE. "Em termos homólogos, a informação proveniente dos Indicadores de Curto Prazo (ICP), disponível até Janeiro, continua a apontar para uma aceleração da actividade económica."

O INE avisa também que a aceleração nominal de Janeiro pode ser, em parte, explicada pelo maior número de dias úteis face ao período homólogo. Ainda assim, "em termos reais, o índice de produção da indústria voltou a acelerar, enquanto o índice de produção da construção registou uma taxa de variação homóloga positiva pela primeira vez desde maio de 2002".

Um desenvolvimento que pode ser importante na recuperação do investimento em 2017. Recorde-se que perto de metade do investimento feito em Portugal (formação bruta de capital fixo) surge via construção.

O INE refere que o investimento recuperou em todas as rubricas em Janeiro, com especial destaque para a construção. No mesmo mês, o consumo privado estabilizou, com menos contributos do consumo corrente e maior peso do consumo duradouro. Tanto o volume de negócio como a produção da indústria também aceleraram no arranque do ano, o mesmo tendo-se verificado nos serviços. As importações cresceram mais do que as exportações em Janeiro.

(JdN)
 

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