Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività (1 Viewer)

Vespasianus

Princeps thermarum
Rendimenti ventennali periferici da novembre, evidenziati gli ultimi 3 mesi: recupero del portoghese (-86 pb) mentre gli altri rimangono all'interno di una banda di 35-40 pb nettamente più alta rispetto a inizio novembre.
Deficit -2% invece di -2,4% e Pil a +1,4% invece di +1,2 sono sufficienti a motivare un comportamento tanto diverso? Anche aggiungendo la vendita del Novo Banco, a me pare che manchino dei pezzi.



Schermata 2017-04-24 alle 15.50.30.png
 

Vespasianus

Princeps thermarum
Na semana passada escrevi uma análise ao Programa de Estabilidade (PE), em que salientava o facto de o Governo ter objetivos orçamentais ambiciosos, cumprindo as regras orçamentais europeias. Não deixei de referir que havia aspetos que me deixavam dúvidas e que grande parte do esforço era uma consolidação orçamental baseada no crescimento. Se a economia desacelerar, não haverá margem orçamental para atingir os objetivos propostos. E mesmo em algumas rubricas, parece haver otimismo nas projeções, sobretudo nos juros.

Dado que o PE foi divulgado quinta-feira, dia 13 a meio da tarde e a minha análise foi publicada no sábado, dia 15, tratava-se, como referi então, de uma primeira leitura.

Uma segunda leitura, com mais tempo, permitiu-me reforçar a convicção da primeira leitura: o Governo aposta as fichas todas no crescimento económico. E a consolidação orçamental que pretende fazer é apenas de redução do défice nominal.

Isso é visível na questão do saldo estrutural (que é o défice nominal, expurgado do efeito do ciclo económico e das medidas pontuais). Ou seja, o saldo estrutural não considera a redução do défice por via do crescimento (mais PIB, mais receita fiscal e menos subsídios de desemprego) nem considera o aumento do défice por via de uma recessão (menos PIB, menos receita fiscal e mais subsídios de desemprego).

No PE, o objetivo do governo é reduzir o défice estrutural em 0,3 pontos percentuais (p.p.) em 2017 e depois para 2018-2021, cumprir a regra orçamental de redução de 0.6 p.p.

Antes de mais, refira-se o aspeto de a redução de acordo com as regras Europeias ser “chutada” para 2018, depois de 2015 e 2016 o saldo estrutural não se ter reduzido e agora para 2017 anunciar-se uma redução inferior aos 0.6. Trata-se claramente de ganhar tempo no palco Europeu.

Mas é crível que o governo fará a redução do défice estrutural e nos valores que anuncia? Recorde-se que ao retirar o efeito do ciclo económico, o saldo estrutural varia em função das políticas discricionárias do governo: ou seja, só é possível reduzir o saldo estrutural aumentando impostos e/ou reduzindo despesa.

No entanto, olhando aquilo que vem no PE, verifica-se que não será possível cumprir esse objetivo do saldo estrutural. Isto não quer dizer que o governo não possa, com este PE, vir a cumprir os objetivos do défice nominal (se a geringonça aguentar até lá…). Se o crescimento económico for o previsto, então o objetivo nominal ficará mais fácil de alcançar. Mas não o objetivo estrutural.

A tabela abaixo mostra o seguinte: primeiro, os números apresentados pelo governo para o saldo estrutural. Depois, mostra o valor das medidas anunciadas para 2017-2021, e o gap que falta para atingir o objetivo de variação do saldo estrutural. Verifica-se que existe um gap significativo sobretudo de 2018 em frente, com valores em 2019 e 2020 na ordem dos 0.5% PIB (qualquer coisa como mil milhões de euros/ano). Isto significa que é claro a quem redigiu este PE que há necessidade de medidas adicionais a partir do próximo ano.

O Programa de Estabilidade e a decisão da DBRS



Schermata 2017-04-25 alle 09.25.47.png



Schermata 2017-04-25 alle 09.25.54.png



Schermata 2017-04-25 alle 09.25.59.png
 

Vespasianus

Princeps thermarum
A Standard & Poor’s (S&P) considera que a economia portuguesa deverá continuar a recuperar ainda que moderadamente e refere que o elevado endividamento e as fragilidades do sistema bancário continuam a ser os problemas que penalizam o ‘rating’ soberano.

A S&P divulgou esta segunda-feira um relatório no qual avalia as economias de Espanha, Portugal e Grécia, quase uma década após o eclodir da crise, tendo em conta que estes países foram dos mais afetados.

Portugal e Espanha, refere no documento, fizeram importantes ajustamentos externos, conseguindo mesmo excedentes que comparam com “insustentáveis défices externos que ambos [os países] tinham antes de 2008”.
A S&P destaca ainda a melhoria das exportações, tanto de Portugal como de Espanha, nomeadamente graças ao serviço do turismo, considerando que continuarão a beneficiar de um euro mais fraco.


Apesar destas semelhanças, a agência vê diferenças consideráveis entre os dois países da Península Ibérica, destacando que Espanha lidera a recuperação, com maior crescimento de emprego, consumo e exportações, pelo que admite melhorar para positivo o ‘outlook’ (perspetiva) do ‘rating’ do país, atualmente em BBB+ (dentro de nível de investimento).

Já sobre Portugal, é dito que “avança mais lentamente do que Espanha”, mas que “deve manter-se no caminho da recuperação moderada”.

Quanto ao ‘rating’ de Portugal, a S&P diz que este continua “constrangido pela elevada dívida pública e privada” e por um “sistema bancário que permanece frágil”, o que dificulta a transmissão da política monetária e o estímulo ao investimento.

“Na nossa visão, o setor bancário português tem de melhorar a sua rentabilidade e eficiência e a sua capacidade de gerar resultados continua pressionada pelos baixos níveis de taxas de juro e elevado volume de ativos problemáticos”, refere a agência, estimando que 16% dos ativos são créditos problemático e ativos imobiliários.

A S&P diz que tem havido progressos, como na recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), mas considera que os bancos têm de reduzir os ativos problemáticos, o que ajudaria a fortalecer a transmissão da política monetária e as condições de crédito, considerando que medidas implementadas pelas autoridades nesse sentido “pesariam positivamente no ‘rating’ soberano”.

Além disso, refere, poderia melhorar ‘rating’ de Portugal se as melhorias da economia excedessem as perspetivas.
No dia 12 de abril, a Lusa noticiou que a Standard & Poor’s admitia vir a melhorar o ‘rating’ de Portugal se o crescimento económico acelerar e se baixar o valor do crédito malparado que pesa sobre o balanço dos bancos.

Ainda no relatório hoje divulgado, a S&P estima que a economia portuguesa cresça 1,6% este ano, depois de ter avançado 1,4% no ano passado, enquanto a taxa de desemprego deverá ficar nos 10%, o que compara com os 17,5% de pico de há cerca de três anos. Já a dívida pública deverá fixar-se em 118% do Produto Interno Bruto (PIB).

A S&P atribui uma notação financeira de ‘lixo’ à dívida soberana de Portugal (‘BB+’), tal como as outras duas maiores agências, Moody’s e Fitch.

Melhor notação é apenas dada pela DBRS, que na passada sexta-feira manteve o ‘rating’ atribuído a Portugal em ‘BBB’ (baixo), o primeiro nível de investimento, acima do ‘lixo’, continuando também a dar a perspetiva estável (ou seja, para já não é previsível melhorar a nota).

O ‘rating’ atribuído pela DBRS tem muita relevância porque a notação de investimento por pelo menos uma das quatro maiores agências (a DBRS é quarta maior) é exigida para que o Banco Central Europeu (BCE) continue a comprar dívida pública em Portugal e a financiar a banca nacional.

Ainda no relatório da S&P, hoje conhecido, é avaliada a Grécia, sendo este o país cuja economia fica menos favorecida desta ‘fotografia” e sendo destacados os problemas que atravessa o sistema bancário do país, que vive uma crise de confiança, o que se vê nos depósitos.

(OBS)
 

bancor

Forumer storico
Incrementato stamattina il Por 24 usd
Scusa, poiché sei esperto, puoi dirmi come devo fare per negoziare questo titolo in dollari? La piattaforma Fineco online mi blocca l'ordine e mi dice che non ho la provvista, pur essendo il saldo capiente. Dipende dal fatto che il titolo è in dollari. Possibile che non si possa fare l'operazione in automatico? Grazie
 

drbs315

Forumer storico
Scusa, poiché sei esperto, puoi dirmi come devo fare per negoziare questo titolo in dollari? La piattaforma Fineco online mi blocca l'ordine e mi dice che non ho la provvista, pur essendo il saldo capiente. Dipende dal fatto che il titolo è in dollari. Possibile che non si possa fare l'operazione in automatico? Grazie
Non sono un esperto in generale, e nello specifico a maggior ragione perché non ho né ho mai usato Fineco...
Prova a contattare il numero clienti, immagino avrai il saldo a zero in usd o qcs del genere, ma non saprei davvero...
 

bancor

Forumer storico
Non sono un esperto in generale, e nello specifico a maggior ragione perché non ho né ho mai usato Fineco...
Prova a contattare il numero clienti, immagino avrai il saldo a zero in usd o qcs del genere, ma non saprei davvero...
Si è proprio così, ma immaginavo, dandomi il ctv in euro che andasse in automatico. Contatterò il numero clienti, grazie
 

Fabrib

Forumer storico
Scusa, poiché sei esperto, puoi dirmi come devo fare per negoziare questo titolo in dollari? La piattaforma Fineco online mi blocca l'ordine e mi dice che non ho la provvista, pur essendo il saldo capiente. Dipende dal fatto che il titolo è in dollari. Possibile che non si possa fare l'operazione in automatico? Grazie
Ho avuto Fineco anni fa; prima dovevi fare provvista in dollari cambiando l'importo necessario, poi potevi procedere all'acquisto.
 

Vespasianus

Princeps thermarum
European Central Bank policymakers are breathing a sigh of relief after the first round of France's presidential vote put a pro-euro centrist in pole position, but they are not likely to change their policy stance until June.

Three sources on and close to the bank's Governing Council told Reuters that with the threat of a run-off between two eurosceptic candidates in France averted, and with the economy on its best run in years, many ratesetters see scope for sending a small signal in June towards reducing monetary stimulus.

There is, however, little appetite to change at this Thursday's meeting the pledge to buy bonds at least until the end of the year and to keep rates at rock bottom until well after that.

A move in June, however, might mean changing the wording of the ECB's opening statement to reflect improved prospects for the economy.
Some or all the references to prevailing downside risks to the outlook, to the possibility of further rate cuts or to larger asset purchases may be taken out, the sources said.


"The discussion will be on removing some of the easing biases," one of the sources said. "I can't say how quickly it will happen because that depends on the data."

The ECB declined to comment.

The euro extended gains against the dollar and yields on euro zone government bonds rose broadly on the sources' comments

"(The article) reaffirmed the relationship between the reduction of geopolitical risk versus what the ECB may do going forward," Sireen Harajli, a foreign exchange strategist at Mizuho in New York. "It’s ... adding more confidence in the euro."

Emmanuel Macron, a pro-European centrist, is widely expected to beat eurosceptic candidate Marine Le Pen to become France's next president on May 7 after winning the first round of voting on Sunday.

More importantly for the ECB, his victory has allayed the threat of a run-off between Le Pen and anti-euro far-left, eurosceptic candidate Jean-Luc Melenchon, allowing the ECB to focus more on the improving economic outlook and less on political risks outside of its control.

But the general mood on the ECB's Governing Council, which includes its six Executive Board members and the governors of the bloc's 19 central banks, remains one of caution after years of crisis and stubbornly low inflation.

The ECB is on course to buy 2.3 trillion euros (1.92 trillion pounds) worth of bonds and is charging banks for parking excess cash with it overnight in a bid to stimulate lending and, with it inflation and growth, in the euro zone.

French central bank governor Francois Villeroy De Galhau said last week it was too early yet to make any policy change and chief economist Peter Praet warned earlier this month that even the notion of a rate hike could undo some of the ECB's stimulus.

For this reason, any move will depend on whether data shows the recent rebound in inflation, which the ECB aims to keep just below 2 percent, is taking hold.

GROWTH
Price growth in the euro zone was 1.5 percent last month and is not expected to rise back to 2 percent for years to come.

"We need to use a lot of caution before making any change," another source said.

Time is on their side. The ECB's bond-buying programme is effectively on auto-pilot until December.

This means that any announcement about the pace and duration of the scheme in 2018 can wait until September or, if needed, October.

However, the side effects and technical constraints of the ECB's purchases are becoming more visible by the day.

The central banks of Portugal and Ireland are running out of government bonds to buy while the Bundesbank's massive purchases of German debt is exacerbating scarcity of that paper, an essential form of collateral for financial firms.
The ECB has already made clear that changing the terms of the programme to alleviate such issues carries political and legal risk.

This adds weight to the calls for a gradual winding down next year if the recovery in euro zone inflation persists.

"We're constrained in what we can do about the programme," one of the sources said.

(Reuters)
 

bancor

Forumer storico
Ho avuto Fineco anni fa; prima dovevi fare provvista in dollari cambiando l'importo necessario, poi potevi procedere all'acquisto.
Grazie, mi sembra piuttosto macchinoso per una piattaforma che vuole proporsi come efficace e competitiva. In questo caso di $ se ne dovrebbero comprare in più per il caso di cambiamenti di prezzo nell'eseguito. Vediamo che mi dicono al telefono
 

Users who are viewing this thread

Alto