Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Pela primeira vez desde 2009, a taxa de desemprego portuguesa deixa de ter dois dígitos. Sai da casa dos 10% para os 9%. Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), entre Janeiro e Fevereiro deste ano, observou-se uma queda do desemprego ajustado de sazonalidade de 10,1% para 9,9%. Para Março, a estimativa provisória do INE aponta para uma nova descida para os 9,8%.

O instituto calcula que em Março existiam 504 mil portugueses à procura de trabalho, quando no mês anterior superavam os 508 mil. Os jovens são os principais responsáveis pela melhoria, com uma diminuição de 4,5% do número de desempregados com menos de 24 anos. O desemprego entre os adultos praticamente não mexeu.

Do lado do emprego também há boas notícias, com um aumento de 16 mil postos de trabalho líquidos em Março, depois de já ter crescido 23 mil no mês anterior. "Por comparação com o mês anterior, a população empregada aumentou para todos os grupos em análise: adultos (11,9 mil); mulheres (11,1 mil); homens (4,8 mil); e jovens (4,0 mil)", pode ler-se no destaque do INE.

Estes dados de Março são ainda provisórios, enquanto os de Fevereiro são já definitivos. O INE tinha estimado inicialmente que o desemprego se tinha fixado em 10% no segundo mês do ano, revendo agora em baixa esse valor para 9,9%. Estas revisões da estimativa provisória têm sido comuns, o que levou o INE a desvalorizar o indicador, dando mais relevância ao número definitivo. No emprego, a revisão de Fevereiro foi ainda maior: afinal foram criados mais 20 mil empregos do que se pensava inicialmente.

Até aqui, temos utilizado neste texto os dados do INE ajustados de sazonalidade (que tentam anular, por exemplo, o efeito positivo dos empregos de Verão). Sem esse tipo de correcção, a taxa de desemprego é estimada em 10% para Março, com quase 514 mil portugueses à procura de trabalho. A tendência é também de alívio.

(JdN)


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Marques Mendes su ristrutturazione del debito, elezioni amministrative autunnali e il paragone Socrates-Costa.

A RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA
Primeiro ponto: no conteúdo, o estudo apresentado pelo PS e pelo BE é um recuo inesperado. Um recuo em toda a linha por parte do BE e de várias figuras do PS que assinaram o Manifesto de 2014, em prol da reestruturação da dívida. Onde se vê o recuo? Sobretudo em 4 aspectos:
a) O estudo não toca na dívida dos privados e do FMI (logo, só se aplica a 30% da dívida pública total).

b) Abandonou a ideia de perdão de parte da dívida.

c) Desiste da ideia de qualquer iniciativa unilateral para renegociar a dívida (ou seja, só quando a Europa tomar a iniciativa).

d) E o que propõe de mais concreto é igual ao que fez o Governo de Passos Coelho (renegociar prazos e juros dos empréstimos e pagar mais cedo ao FMI – foi o que fez PPC).

e) Ou seja: tanto barulho para nada. Entradas de leão e saídas de sendeiro.


Segundo ponto: quanto à oportunidade, este estudo é imprudente.
  • Imprudente, porque gera um ruido que em nada tranquiliza investidores;
  • Imprudente, porque este não é tema que se deva tratar na praça pública. Estas matérias tratam-se em privado; não em público.
  • Imprudente, finalmente, quanto à recomendação para o IGCP trocar dívida de médio e longo prazo por dívida a curto prazo. Tão imprudente que o Governo até já recusou a sugestão.
Terceiro ponto: o Banco de Portugal. Voltam os ataques ao Banco de Portugal, agora com o pretexto de querer baixar as suas provisões. Mas aqui é "gato escondido com rabo de fora".
a) Primeiro, o que se pretende é ir buscar dinheiro ao BP para reduzir o défice.

b) Segundo, diz-se que as provisões feitas pelo BP são mais altas que noutros países. É natural. Para compensar o ratio de capitais próprios face ao balanço do Banco, que é claramente inferior à média do Eurosistema.

c) Terceiro: o PR já matou esta ideia ao dizer que o Governo não a pensa aplicar. Como quem diz: não contem comigo para aprovar novas leis nesta matéria.

Finalmente, a leitura política.
a) Não vai mudar nada de concreto até que a Europa decida agir. Foi muito ruído para coisa nenhuma!

b) Em teoria passa a haver um consenso alargado, como diz o PR, em matéria de dívida. Com este recuo do BE já só o PCP tem uma opinião radicalmente diferente.

c) Quanto ao BE é igual ao Syriza. Muito activo na oposição. Muito subserviente quando chega ao poder. Como dizia Cavaco Silva, a realidade acaba sempre por impor-se à ideologia.


QUEM GANHA E QUEM PERDE NAS AUTÁRQUICAS?
Estamos a 5 meses de eleições autárquicas. Que previsões podemos fazer a esta distância das eleições? Sobretudo 3:

Primeira: o mais provável é o PS ter o maior número de Câmaras, embora vá baixar um pouco o resultado que teve há 4 anos; e o PSD deverá continuar em segundo lugar, embora possa ter mais algumas Câmaras do que teve em 2013. PCP e CDS devem manter o que têm.

Segunda: vamos ter mais candidaturas independentes do que tivemos há 4 anos. Mas, em boa verdade, uma grande parte são candidaturas de falsos independentes. São, sobretudo, ex-presidentes de Câmaras, uns do PS e outros do PSD, que tiveram de sair por força da lei de limitação de mandatos, que querem agora regressar, que não tiveram lugar nas listas dos respectivos partidos e, por isso, mudaram de camisola política como os jogadores mudam de clube de futebol. É a futebolização da política. Uma realidade lamentável. Não abona nada a favor da credibilidade da política.

Terceira: vamos ter poucas Câmaras a mudar de cor política. Arrisco mesmo a dizer que não haverá mais do que 10% de mudanças políticas nas 308 autarquias em Portugal.
  • Resolvi mesmo trazer aqui alguns quadros com as mudanças (e são poucas) que podem ocorrer nos 60 maiores concelhos em Portugal.
  • São previsões feitas, sobretudo, a partir de sondagens que os vários partidos vão fazendo e de outros dados eleitorais.

A POLÉMICA DO CONSELHO DE FINANÇAS PÚBLICAS
Há muito boa gente que considera que Costa é igual a Sócrates. Que os dois são iguais. Não concordo minimamente. Só quem não conhece os dois pode dizer uma barbaridade dessas.
Em matéria de seriedade e responsabilidade estão mesmo nos antípodas um do outro.

Há apenas um ponto em que são muito parecidos: um e outro, Costa e Sócrates, convivem mal com as entidades independentes, com a sua actuação e com as suas críticas. Gostam de controlar. Tem sido assim com o Banco de Portugal e voltou a ser assim esta semana com o Conselho de Finanças Públicas.

Posto isto, há que dizer o seguinte: sobre este assunto António Costa não andou bem esta semana.
a) Primeiro: esteve mal no Parlamento ao recusar explicar a razão pela qual vetou dois nomes propostos pelo Banco de Portugal e pelo Tribunal de Contas para o Conselho de Finanças Públicas.
  • Em democracia a oposição tem o direito de questionar as decisões do Governo e o Governo tem o dever de as explicar. Recusar-se a explicar é um lamentável tique socrático. E Costa devia corrigir este tique. Retira-lhe dimensão e sentido de Estado.
b) Segundo: não foi inteligente ao vetar o nome de Teresa Minassian para o Conselho de Finanças Públicas. Para além de competente, é uma mulher muito amiga de Portugal. Se Costa tivesse tido visão estratégica não tinha feito esse veto. É que uma pessoa como ela só credibilizava lá fora a política económica e financeira de Portugal. Para agradar aos interesses paroquiais internos, o PM descurou uma decisão de carácter estratégico.


Marques Mendes sobre relatório de sustentabilidade da dívida: “Tanto barulho para nada”
 
Uma redução da taxa de juro dos empréstimos europeus concedidos no programa de resgate, conforme propõem PS e Bloco de Esquerda, não é permitida pelas regras do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), segundo fonte oficial.

Qualquer redução adicional desta taxa de juro resultaria na necessidade de apoio direto dos Estados-membros da zona euro e de transferências orçamentais, o que não seria possível no enquadramento legal do FEEF/Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE)”, disse um porta-voz do organismo à agência Lusa.

O grupo de trabalho do PS e Bloco de Esquerda sobre a dívida pública propõe, entre as medidas apresentadas na sexta-feira, uma reestruturação dos empréstimos europeus, através da diminuição dos juros para 1,0% e do alargamento do prazo de pagamento para 60 anos.

A notícia de que as regras do FEEF – o fundo de resgate europeu e que emprestou 26 mil milhões de euros a Portugal durante a crise financeira – não permitem essa reestruturação tinha sido avançada pelo Jornal de Negócios e foi agora confirmada à agência Lusa por fonte oficial.

“Graças às condições de empréstimo do FEEF, Portugal beneficia de maturidades muito longas (20,8 anos de maturidade ponderada) e uma taxa de juro muito baixa (atualmente 1,88%) em cerca de 26.000 milhões do empréstimo concedido pelo FEEF”, recorda a instituição.

Nesse sentido, o fundo de resgate afirma que estas “taxas baixas e maturidades longas produzem poupanças consideráveis no orçamento português: 0,4% do Produto Interno (PIB) em 2012, 0,6% do PIB em 2013, 0,7% em 2014 e 0,7% em 2015”.

“Estas poupanças vão continuar por anos e providenciar espaço orçamental para Portugal”, garante o Fundo, explicando que estas taxas resultam do “baixo custo de financiamento do FEEF mais adicionado de uma pequena taxa adicional”.

O FEEF observa que “Portugal tem um elevado peso da dívida e, por isso, é critico que exista uma redução contínua da dívida pública, necessidades de financiamento bem geridas e políticas que impulsionem o crescimento”.
“Neste respeito, a performance de Portugal na redução do défice público em 2016 é um passo na direção certa”, defende.

O FEEF foi criado como um mecanismo temporário para resolver a crise pelos Estados-membros do euro em junho de 2010 e forneceu apoio financeiro a Portugal, Grécia e Irlanda. O FEEF já não providencia assistência financeira — agora essa tarefa está ao cargo do MEE, liderado por Klaus Regling.

(OBS)
 
PMI manifatturiero eurozona ad aprile, dati Markit.


Chris Williamson, Chief Business Economist presso IHS Markit ha dichiarato:

“I manifatturieri dell’eurozona hanno riportato ad aprile condizioni di mercato favorevoli segnalando un incoraggiantemente forte inizio del secondo trimestre
. Produzione, nuovi ordini ed esportazioni, incluso il commercio intra eurozona, sono incrementati ai tassi più veloci in sei anni, alimentando, uno degli aumenti maggiori del livello occupazionale durante i vent’anni di storia dell’indagine.

“Gli ultimi dati dell’indagine hanno mostrato come il settore manifatturiero stia crescendo ad un tasso annuo di circa il 4-5%, fattore questo che dovrebbe avere un impatto considerevole sulla crescita dell’economia in generale.

“Le aziende manifatturiere stanno traendo vantaggio dalla debolezza storica dell’euro, dalla migliore crescita in mercati chiave di esportazione, dall’incremento della domanda nazionale e dagli attuali stimoli dalla banca centrale, inclusi i tassi di interessi a livelli bassi da record.

“L’ottimismo circa l’anno prossimo pare essere non compromesso dalle preoccupazioni di carattere politico, con i primi quattro mesi del 2017 che hanno osservato il livello di ottimismo maggiore da quando è iniziata la raccolta dati circa la produzione futura nel 2012.

“Tassi di crescita forti, e spesso più veloci sono stati osservati in tutte le nazioni con l’unica notevole differenza della Grecia che è rimasta bloccata in territorio di declino in parte a causa della contrazione delle esportazioni.”


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PMI manifatturiero eurozona ad aprile, dati Markit.


Chris Williamson, Chief Business Economist presso IHS Markit ha dichiarato:

“I manifatturieri dell’eurozona hanno riportato ad aprile condizioni di mercato favorevoli segnalando un incoraggiantemente forte inizio del secondo trimestre
. Produzione, nuovi ordini ed esportazioni, incluso il commercio intra eurozona, sono incrementati ai tassi più veloci in sei anni, alimentando, uno degli aumenti maggiori del livello occupazionale durante i vent’anni di storia dell’indagine.

“Gli ultimi dati dell’indagine hanno mostrato come il settore manifatturiero stia crescendo ad un tasso annuo di circa il 4-5%, fattore questo che dovrebbe avere un impatto considerevole sulla crescita dell’economia in generale.

“Le aziende manifatturiere stanno traendo vantaggio dalla debolezza storica dell’euro, dalla migliore crescita in mercati chiave di esportazione, dall’incremento della domanda nazionale e dagli attuali stimoli dalla banca centrale, inclusi i tassi di interessi a livelli bassi da record.

“L’ottimismo circa l’anno prossimo pare essere non compromesso dalle preoccupazioni di carattere politico, con i primi quattro mesi del 2017 che hanno osservato il livello di ottimismo maggiore da quando è iniziata la raccolta dati circa la produzione futura nel 2012.

“Tassi di crescita forti, e spesso più veloci sono stati osservati in tutte le nazioni con l’unica notevole differenza della Grecia che è rimasta bloccata in territorio di declino in parte a causa della contrazione delle esportazioni.”


Vedi l'allegato 429915
Ciao, secondo te ci possono essere buone possibilità per un upgrade da parte di S&poors il 5 maggio?
Grazie
LEB
 
Disoccupazione europea a marzo, dati Eurostat. Il Portogallo ha la seconda maggiore variazione su base annua (dal 12% del marzo 2016 al 9,8% attuale).



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Ultima modifica:
Debito pubblico a marzo, dati BdP.

O Banco de Portugal publica hoje, no quadro A.15 do Boletim Estatístico e no BPstat, as estatísticas da dívida pública relativas a março de 2017.

Neste período, a dívida pública situou-se em 243,5 mil milhões de euros (Gráfico 1), aumentando 23 milhões de euros relativamente ao final de fevereiro (Gráfico 2). Esta variação reflete um aumento das responsabilidades em numerário e depósitos (0,4 mil milhões de euros) e uma diminuição dos empréstimos de 0,3 mil milhões de euros.


A evolução da dívida pública foi acompanhada por uma diminuição dos ativos em depósitos da administração central
(3,1 mil milhões de euros). A dívida pública líquida de depósitos da administração central registou, assim, um aumento de 3,1 mil milhões de euros em relação ao mês anterior, totalizando 226,5 mil milhões de euros.



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O BCE voltou a reduzir as compras de obrigações soberanas portuguesas para um novo mínimo. No mês passado, as aquisições do banco central ao abrigo do programa alargado de compra de activos foram de 526 milhões de euros, o montante mais baixo de sempre, segundo dados divulgados esta terça-feira pela entidade liderada por Mario Draghi. Foram menos 137 milhões que em Março e o montante compara com as compras de 1.405 milhões de euros registados no mesmo mês do ano passado.

Em Abril, o BCE reduziu o ritmo do programa alargado de compra de activos de 80.000 milhões para 60.000 milhões de euros. E, continua a comprar dívida nacional num valor abaixo da meta implícita pela chave de capital de Portugal no BCE, que apontaria para compras acima de 1.000 milhões de euros.

As compras de menor dimensão de dívida portuguesa são justificadas com uma das regras do programa, que impedem o banco central de deter mais de 33% de uma linha de obrigações ou do total da dívida considerada para efeitos do programa. Desde o início do programa, o banco central já comprou um total de 27.143 milhões de euros. Esse montante equivale a 24% do saldo vivo de Obrigações do Tesouro, que era de 114.323 milhões de euros no final de Março, segundo dados do IGCP.

Além dos títulos de dívida nacional detidos ao abrigo do programa alargado de compra de activos, o BCE detém ainda obrigações nacionais adquiridas ao longo do antigo programa de compras (SMP). Esses títulos também são utilizados no cálculo do limite de 33%. No final do ano passado, o banco central ainda detinha mais de 9.000 milhões de euros em obrigações referentes a esse antigo programa que foi activado no pico da crise de dívida soberana.

(JdN)



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