Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività (5 lettori)

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PMI Markit eurozona.

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Commentando i dati PMI Flash, Chris Williamson, Chief Business Economist presso IHS Markit ha detto:

“I dati PMI mostrano che a maggio la crescita dell’eurozona si è mantenuta notevolmente forte. Durante il secondo trimestre l’attività sta crescendo al tasso più veloce in sei anni, in linea con la crescita del PIL dello 0.6 - 0.7%. Se il PMI tiene i suoi livelli elevati durante l’indagine di giugno, la diffusa previsione di incremento durante il secondo trimestre dello 0.4% potrebbe risultare troppo pessimista.

La capacità produttiva è stata messa a dura prova dalla forte domanda, con un livello del lavoro inevaso che ha riportato l’incremento maggiore durante i passati sei anni. I livelli occupazionali sono aumentati al secondo tasso più alto in quasi dieci anni poiché le aziende hanno cercato di aumentare la rispettiva capacità produttiva per far fronte alla crescente domanda.

“Nonostante i prezzi di vendita abbiano continuato a volare alto, ci sono stati segnali di rallentamento della pressione dei costi. Ciò suggerisce che i fattori che influenzano l’inflazione di base potrebbero rallentare all’approssimarsi della seconda metà dell’anno, favorendo quindi la BCE.

“Sebbene la crescita economica segnalata dal PMI è risultata storicamente in linea con l’atteggiamento aggressivo della BCE, il crollo della pressione dei costi alimenterà il dibattito sull’affrettarsi o meno nell’attuare ulteriori politiche di alleggerimento quantitativo.”
 

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O Banco de Portugal proporcionou aos cofres do Estado um total de 527 milhões de euros, em 2016, entre dividendos e IRC. Tendo sido já distribuídos, os dividendos relativos ao ano passado foram de 352 milhões de euros, mais 166 milhões de euros do que em 2015, representando uma subida de 88,3%. Já o imposto contabilizou 175 milhões, um acréscimo de 92,3% em relação a 2015, quando o Estado arrecadou 91 milhões de euros em IRC.

O valor final foi 17,1% acima da estimativa que o Banco de Portugal apresentou em setembro ao Governo para as contas do Orçamento de Estado. Na altura, o regulador previa entregar 450 milhões de euros. O primeiro-ministro António Costa tinha avançado que tal resultado, que quase duplicava o valor que tinha sido entregue no ano anterior, proviria de uma mudança na política das provisões. Contudo, o Banco de Portugal indica que não se verificou qualquer alteração no sistema, o que ocorreu foi antes uma mudança substancial nos riscos.

Ou seja, para chegar aos valores entregues, os riscos calculados para 2016 foram menores do que os para 2015. Havendo ativos na carteira do regulador de risco exclusivamente assegurado pelo Banco de Portugal, é necessário ter uma provisão adicional para os assegurar. Em 2016, estes ativos, que incluem a dívida pública portuguesa, representavam 40% no total da carteira da instituição. Apesar de o valor ser superior ao de 2015, quando essa fatia foi de 24%, são os critérios da metodologia Eurosistema que definem as provisões do banco central. Esses critérios baseiam-se em taxas cambiais, juros, spread, créditos, preço do ouro e outros riscos. Assim, no ano passado, o regulador apresentou um reforço da provisão para riscos de 200 milhões de euros, quando no ano anterior esse número tinha sido de 480 milhões. Com esse valor, o resultado líquido do Banco de Portugal em 2016 foi de 441 milhões de euros, permitindo dividendos ao acionista Estado de 352 milhões.

Nas contas apresentadas pelo Banco de Portugal, o regulador apresentou ainda um balanço de 137.717 milhões de euros em 2016, que representa uma subida de 17,8% face ao ano anterior. A contribuir para estes valores estiveram o aumento da carteira de títulos, o crescimento dos ativos de gestão, a valorização do ouro e a evolução positiva das notas em circulação.

(DV)
 

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O ministro das Finanças, Mário Centeno, afirmou nesta terça-feira, 23 de Maio, que o governo dispensa condições mais vantajosas para pagar os empréstimos europeus. Em entrevista à Bloomberg TV, o responsável demarcou-se da possibilidade de pedir um tratamento semelhante ao que está a ser reclamado pela Grécia. Segundo o que afirmou, o que Portugal quer é a autorização europeia para voltar antecipar pagamentos ao FMI, que cobra juros mais altos e exige ser reembolsado em prazos mais curtos. E é por aí que passa a estratégia do governo para reduzir o peso dos juros da dívida, disse Centeno.

"O que estamos a pedir ao Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) e ao Ecofin [ministros das Finanças da União Europeia] é autorização para antecipar os nossos pagamentos ao FMI, o que alargará a maturidade e reduzirá os custos do serviço da nossa dívida" respondeu à Bloomberg TV, depois de ter sido questionado sobre se considera haver margem para o MEE alargar maturidades e reduzir os juros nos empréstimos concedidos aquando do resgate da troika. "Esta é a nossa estratégia para gerir a nossa dívida", enfatizou, acrescentando que o Governo "tem uma grande almofada financeira" e tem por objectivo "duplicar o número de agentes de compra a nossa dívida", o que exige continuar a injectar confiança.

"Estamos muito comprometidos com todos os participantes no mercado no cumprimento dos compromissos assumidos em termos de redução da dívida, de ajustamento orçamental e de reformas – e esse compromisso está a ser recompensado", afirmou ainda o ministro, ao realçar a aceleração da economia e a redução do défice, que permitiu à Comissão Europeia propôr a saída do país do procedimento dos défices excessivos, em vigor desde 2009.

As afirmações do ministro não sustentam as recentes conclusões do grupo de trabalho sobre a sustentabilidade das dívidas pública e externa criado pelo PS e Bloco de Esquerda, que defendem um programa de reestruturação que, no caso português, assentaria em três dimensões, designadamente numa extensão da maturidade média da dívida à União Europeia e à Zona Euro e numa redução da taxa de juro média.

Mário Centeno falava à margem da reunião mensal do Ecofin, onde Portugal formalizou o pedido para antecipar ao FMI o pagamento de cerca de 10 mil milhões de euros. Falando sobre o assunto, o secretário de Estado das Finanças, Ricardo Mourinho Félix apontou que o pagamento antecipado ao FMI permitirá, por um lado, "fazer uma gestão dos pagamentos mais equilibrada no futuro", o que "facilitará seguramente o financiamento", e por outro lado permitirá ter "uma gestão da maturidade da dívida adequada e com um custo incomparavelmente mais reduzido". "A taxa que estamos a pagar ao FMI é de 4,3%, quando hoje as taxas a 10 anos, com uma maturidade muito maior, estão nos 3,1%", apontou o secretário de Estado, citado pela Lusa.

Mourinho Félix indicou que "este processo foi iniciado hoje, será formalizado ainda esta semana e deverá ser concluído durante o mês de Junho em condições normais e sem particular dificuldade". "Portanto, é mais uma boa noticia para Portugal e para os investidores em dívida portuguesa também", acrescentou.

O pagamento antecipado de empréstimos do FMI necessita do aval dos Estados-membros (accionistas do Mecanismo Europeu de Estabilidade), pois estes terão que aceitar renunciar a uma cláusula prevista nos contratos de empréstimos concedidos no quadro do programa de assistência financeira segundo a qual os reembolsos antecipados têm de ser proporcionais entre todos os credores (e Portugal só tenciona, mais uma vez, pagar mais cedo os empréstimos do FMI).

De acordo com o mais recente boletim mensal do IGCP, o instituto presidido por Cristina Casalinho que gere a dívida pública, Portugal tem ainda de pagar 66 mil milhões de euros do resgate pedido em 2011. Deste total, 51,6 mil milhões são devidos aos mecanismos europeus (que cobram juros mais baixos e aceitam prazos mais longos de reembolso, em torno de uma média de 2,3% e de 15 anos, respectivamente). Ao FMI, o país deve 14,4 mil milhões de euros (mais juros); o montante tem de ser saldado em menos de quatro anos e a taxa de juro ronda 4,5%.

(JdN)


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A Fitch prevê que o défice orçamental volte a subir neste ano para valores próximos do limite máximo de 3% do PIB previsto nas regras europeias. Segundo as suas previsões, o défice passará de 2% em 2016 para 2,8% do PIB no final deste ano devido ao custo da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Descontando o esforço de capitalização do banco público, o défice baixaria para 1,7% e deverá continuar a recuar para 1,4% em 2018.

Numa nota divulgada nesta terça-feira, 23 de Maio, a agência de rating começa por salientar que a recomendação da Comissão Europeia para que Portugal saia do procedimento dos défices excessivos "enfatiza o fortalecimento da situação orçamental do país na sequência de uma política de ajustamento e de uma recuperação económica". A expectativa é que se mantenha uma tendência de redução do défice, não obstante a subida esperada neste ano, assim como uma aceleração do crescimento do PIB, cuja taxa de crescimento deverá passar de 1,4% para 1,8%.

Contudo, "o elevado nível de dívida pública e a baixa qualidade dos activos do setor bancário vão continuar a pesar no perfil de crédito de Portugal", acrescenta a Fitch, sinalizando a improbabilidade de, no curto prazo, retirar os títulos de dívida pública emitidos pelo país da classificação de "investimento especulativo", vulgo "lixo". A dívida pública continuou a subir no ano passado, para 130,4% do PIB, e a sua dimensão fica bem acima da média da Zona Euro (90% do PIB), sendo esta uma "fragilidade central" no perfil de crédito do país.

(JdN)
 

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A Capital Economics, conhecida consultora britânica, está bem mais optimista para Portugal, assinalando que as melhores perspectivas orçamentais e económicas, bem como a redução do risco político, justificam uma redução adicional no prémio de risco da dívida portuguesa.

Numa nota enviada a clientes esta terça-feira, 23 de Maio, a que o Negócios teve acesso, a Capital Economics antecipa que no final do ano o "spread" dos juros da dívida portuguesa face à alemã estará nos 250 pontos base. A concretizar-se, este será o nível mais baixo desde o início de 2016, ou seja, situar-se-á no valor mais baixo em quase dois anos.

O valor desta estimativa compara com o actual "spread" de 275 pontos base. Um diferencial que mede o risco da dívida portuguesa pois representa o prémio que os investidores exigem para comprar obrigações nacionais em detrimento das alemãs.

Em Março do ano passado o "spread" da dívida portuguesa aproximou-se dos 400 pontos base, um agravamento substancial que a consultora britânica justifica com três factores principais: preocupações com o desempenho orçamental e da economia; redução da capacidade do BCE para comprar dívida portuguesa e aumento do risco político na Zona Euro com eleições na Holanda e em França.

A queda recente do risco da dívida portuguesa deve-se ao facto de estas três preocupações terem perdido força, com a Capital Economics a destacar que "o desempenho orçamental e económico de Portugal melhorou de forma substancial".

Acrescenta que estas melhorias "deverão permitir que o ‘spread’ das obrigações portuguesas face às alemãs continue a diminuir ainda mais este ano".
Mas o optimismo da empresa de "research" fica-se pelo final de 2017. É que "permanecem os riscos de longo prazo", o sector bancário "continua fraco" e o "risco político pode ressurgir algures, sobretudo em Itália".

Desta forma, a consultora antecipa que o "spread" vai voltar a aumentar em 2018, para 275 pontos base, sofrendo novo agravamento em 2019, para 300 pontos base. Um nível que se situa bem acima do curto diferencial entre a dívida portuguesa e alemã antes da crise financeira (cerca de 30 pontos base).

Há um ano, Capital Economics temia juros de 8%
A opinião actual da Capital Economics é bem diferente da assumida há pouco mais de um ano. No início de Março de 2016, a consultora britânica alertou para as consequências de um eventual corte de rating por parte da agência DBRS e para a exclusão do programa compras do BCE, perspectivando que os juros da dívida portuguesa a 10 anos poderiam chegar aos 8%, o que colocaria o país a caminho do resgate.

Numa nota divulgada na véspera de Portugal fazer o primeiro leilão de obrigações do Tesouro do ano, a economista que acompanha a economia europeia, Jennifer McKeown, disse que "as últimas subidas nas taxas das obrigações portuguesas reflectem os receios de que a dívida irá em breve ser classificada como "lixo" pelas quatro maiores agências de "rating", levando o país a ser excluído das compras de activos do BCE".

(JdN)
 

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Financial stability risks in the euro zone are contained but remain significant and have even increased in some areas over the past six months, the European Central Bank said in a regular stability review on Wednesday.

Concerns over debt sustainability have risen, while the clean up of the banking sector is slow and the risk of a sudden repricing in bond markets remains significant, potentially leading to major capital losses, the ECB said.
The warning comes as the euro zone is enjoying its best economic run in a decade, raising expectations that the ECB could soon start to unwind its massive stimulus measures.

"Risks to euro area sovereign debt sustainability have increased over the past six months," the ECB said. "In recent weeks, however, euro area spreads narrowed and sovereign stress conditions improved somewhat following the result of the presidential election in France."

The ECB added that risks stemming from a further rapid repricing in global fixed income markets are mostly related to spillovers from the United States but a prolonged period of elevated political uncertainty or higher-than-expected euro area inflationary pressures could also act as triggers.

"Repricing risks in fixed income markets remain significant," the ECB said. "There are... risks that euro area bond yields could increase abruptly without a simultaneous improvement in growth prospects."

The ECB singled out an upward revision of expectations for U.S. interest rate hikes as a key risk and warned that a repricing of euro zone bond markets could lead to substantial capital losses for investors.

Resolving bad loans on banks' balance sheets is a top concern but progress has been slow so far, the ECB said.
Meanwhile bank profitability is low and market valuations suggest no relief in sight even though market pressures have abated recently.

The ECB said Brexit -- Britain's forthcoming exit from the European Union -- is not one of its main stability concerns for the time being.

(Reuters)
 

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Dal rapporto Bce sulla stabilità finanziaria.


A comparison of prevailing US and euro area bond yields with the respective long-term nominal growth prospects in the two economies suggests that risks are tilted towards higher yields going forward.
In theory, abstracting from liquidity and credit risk premia, long-term bond yields are made up of a real rate and an inflation component. In equilibrium, the real rate required by investors should mirror domestic long-term growth prospects. Thus, a comparison of long-term bond yields with nominal growth prospects (over the same horizon) may provide some indications of the potential direction of future bond yields. Pre-crisis, bond yields and macro conditions displayed similar dynamics in the two economies. During the financial crisis, however, bond yields hovered well below long-term growth expectations, mainly as a result of exceptional monetary stimulus (see Chart 2.10 and Chart 2.11). The gaps are still substantial, despite the overall increases in bond yields during the past six months. This implies some upward risks for bond yields from a pure macro valuation perspective. This near-term upward potential is probably higher for yields in the United States given the more advanced stage of the business cycle in that economy. In the euro area, monetary policy is expected to remain accommodative for the foreseeable future, thus reducing the potential for the yield-macro gap to narrow in the very near term.



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