Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

* Positive rating di credito (Credit Positive) Moody valuta la revoca della sorveglianza Portogallo dalla Commissione europea
 
O ministro das Finanças quer usar a eventual folga orçamental gerada por um crescimento económico acima do previsto para reduzir a dívida pública. A intenção foi transmitida por Mário Centeno numa entrevista à Reuters e pretende assim baixar as expectativas dos partidos de esquerda nas negociações para o Orçamento do Estado para 2018.

"A folga a existir tem de ser para criar melhores condições nestas dimensões [de financiamento da economia] ou seja nós não podemos pôr em causa as nossas metas", disse o governante, garantindo, também, que não deixará de "colocar a gestão financeira do Orçamento ao serviço das políticas que temos no programa do Governo".

Porém, Centeno destaca a "importância que este Governo dá às condições de financiamento da economia portuguesa" e que "é um objectivo central da governação porque elas não afectam apenas o Estado", explicou.

A intenção revelada por Centeno à Reuters acontece numa altura em que o Executivo já negoceia com Bloco, PCP e Verdes o Orçamento do Estado para 2018. Assim que foram conhecidos os resultados do PIB no primeiro trimestre – em que a economia cresceu ao ritmo mais alto de quase 10 anos –, o partido de Catarina Martins defendeu que um crescimento acima do previsto teria de ser convertido em mais investimento público em saúde e educação. Só assim seria "válido", argumentou a deputada Mariana Mortágua.

Segundo contas das Finanças, um crescimento de 2,2% este ano e 2,4% no próximo ano - o ministro já admite que este ano o PIB cresça acima de 2% - pode gerar um défice mais baixo em 2018 em cerca de 200 milhões de euros.

(JdN)
 
Nos primeiros quatro meses do ano as despesas públicas superaram as receitas em 1,9 mil milhões de euros, o que traduz um aumento no défice orçamental de 314 milhões de euros face aos mesmos meses de 2016.

O ministério das Finanças garante que a evolução é influenciada de forma decisiva por um aumento de reembolsos de impostos, avaliado de 530 milhões de euros, que resulta da aceleração dos acertos de contas com os contribuintes em sede de IRS e IVA (com reembolsos a subirem 503 milhões), e cujo efeito se dissipará ao longo do ano.

De acordo com uma síntese de informação divulgada pelo ministério das Finanças antes da publicação do Boletim de Execução Orçamental de Maio da Direcção-geral do Orçamento, a receita total das Administrações Públicas até Abril cresceu 0,2% em termos homólogos, abaixo do aumento de 1,4% observado na despesa, resultando no agravamento do défice orçamental.

Estes são dados em contabilidade pública, que regista entradas e saídas de dinheiro. Mário Centeno e João Leão, o secretário de Estado do Orçamento (na foto), não têm ainda dados definitivos em contabilidade nacional, que adopta uma lógica de compromissos e é a que conta para Bruxelas, mas entendem que a evolução das receitas e das despesas não coloca em risco a descida do défice anual em contabilidade nacional de 2% do PIB em 2016 para 1,5% este ano.

Défice até Abril aumenta puxado por mais reembolsos
 
Comissão já não acha que subida do salário mínimo prejudica a competitividade - Conjuntura

A alteração está expressa nas recomendações feitas por Bruxelas ao Governo português no âmbito do Semestre Europeu, conhecidas no início desta semana. Os responsáveis comunitários retiraram do documento referências a um possível impacto negativo na competitividade do país, uma vez que esse efeito não se tem verificado e as subidas do salário mínimo até podem ajudar a dinamizar a procura interna. Ainda assim, a Comissão continua a achar que existem riscos para o emprego pouco qualificado.

Tem sido um dos pontos quentes de debate entre o Governo e Bruxelas e uma das questões onde fica clara a tensão entre os compromissos internos firmados com o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista e a vontade de respeitar as regras europeias. O Executivo português acertou com os seus parceiros internos um aumento anual do salário mínimo nacional (SMN) até atingir 600 euros em 2019. Os técnicos de Bruxelas têm notado que, apesar de o SMN ser baixo em Portugal, ele é elevado em comparação com os salários praticados no país, o que comporta riscos para a estrutura salarial da economia e para a competitividade: salários mais altos, podem significar preços mais altos, logo exportações possivelmente menos apetecíveis.

Comissão já não acha que subida do salário mínimo prejudica a competitividade


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Mário Centeno, ministro das Finanças, já está a contar com um crescimento acima de 2% em 2017. Ainda faltam 37 dias para o segundo trimestre de 2017 terminar. O Instituto Nacional de Estatística (INE) só se vai atrever a fazer uma estimativa preliminar sobre o crescimento económico do segundo trimestre a 14 de agosto. Mas esta quarta-feira, o ministro das Finanças disse à Reuters que já está à espera que o PIB avance “mais de 3%”. Mário Centeno tem uma bola de cristal? Ou está a atirar-se para fora de pé?

Com menos de metade do trimestre ainda por decorrer, os indicadores de mais curto prazo sobre o andamento económico são escassos. Mas Mário Centeno disse à Reuters que, em termos homólogos, o segundo semestre irá registar um crescimento de “mais de 3%, dada a aceleração que estamos a observar.”

É certo que o INE diz que o indicador de clima económico, já disponível até abril, aumentou. E que o Banco de Portugal acrescenta que o indicador coincidente, que serve precisamente para medir o ritmo da atividade económica, arrancou o segundo trimestre ao nível mais elevado dos últimos dez anos: aumentou 2,5%, uma subida considerável. Mas há pouco mais sobre os meses entre abril e junho. Desde logo, porque maio ainda não terminou e junho ainda nem começou.

Assim sendo, faz sentido que o ministro esteja já a prever um ritmo tão acelerado para o crescimento português? “Faz”, responde Rui Constantino, economista-chefe do Santander. “Sim”, corrobora Filipe Garcia, economista do IMF – Informação de Mercados Financeiros. E não é porque o ministro saiba prever o futuro, mas antes porque os indicadores avançados e a matemática assim o indicam. Mais: Rui Constantino adianta ao ECO que o próprio Santander também está a apontar para um crescimento em torno de 3%.

Desde logo, porque o crescimento do primeiro trimestre foi muito forte e porque o período comparável de 2016 foi fraco. “Basta crescer acima de 0,2% em cadeia, para que o crescimento homólogo fique em torno de 3%”, garante o economista. Rui Constantino explica que uma forma de antever o crescimento homólogo de um determinado trimestre é somar ao valor do crescimento homólogo registado no período imediatamente anterior, o crescimento em cadeia esperado. Depois, subtrai-se o valor do crescimento em cadeia registado no período com o qual estamos a comparar.

No caso em análise, quer dizer que somamos a 2,8% — o crescimento homólogo do primeiro trimestre — o valor do crescimento trimestral esperado para o segundo trimestre. Depois, subtraímos 0,2 pontos percentuais, que foi o crescimento em cadeia do segundo trimestre de 2016.

Contas feitas, quer dizer que basta crescer mais de 0,2% entre abril e junho, face aos primeiros três meses deste ano, para que o crescimento homólogo do segundo trimestre de 2017 seja superior a 2,8% — logo, em torno de 3%.
"Mas já agora, vale a pena dizer que no segundo semestre o crescimento abrandará para valores em torno de 2,2%.”

Ora, os poucos indicadores que existem apontam para uma aceleração da atividade neste arranque de trimestre. “Normalmente, há uma boa aderência entre o PIB, os dados do comércio internacional, a produção industrial e o emprego”, diz Filipe Garcia. “Claro que ainda com junho por decorrer é uma previsão arriscada”, reconhece. E dá um exemplo: bastaria que o Porto de Sines paralisasse durante umas semanas, por qualquer razão, para que a projeção fique furada. Mas o que os dados existentes mostram “é que estamos numa trajetória de aceleração”, assegura o economista do IMF.

Além disso, lembra Rui Constantino, a Páscoa este ano foi em abril. “A Páscoa é o segundo mês mais forte de consumo privado do ano, a seguir ao Natal”, nota o economista. E em 2016 a Páscoa celebrou-se em março — por isso, o segundo trimestre deste ano vai contar com a ajuda deste efeito na base de comparação.

Do mesmo modo, o modelo de previsão utilizado pelo Santander para projetar o crescimento anual aponta para um segundo trimestre com este nível de atividade. “Mas já agora, vale a pena dizer que no segundo semestre o crescimento abrandará para valores em torno de 2,2%”, avisa Rui Constantino. É que a segunda metade de 2016 correu bem melhor do que a primeira, o que torna mais difícil crescer, em termos comparativos, como o ECO já explicou aqui.

(ECO)
 
O ministro das Finanças mostrou confiança numa melhoria da notação financeira de Portugal ainda este ano, perspectivando que as agências de "rating" vão retirar Portugal do nível de "lixo" depois do fim do Verão.

"Será importantíssimo na consolidação deste processo" de recuperação da economia portuguesa, referiu Mário Centeno em entrevista à RTP3, transmitida na noite de quinta-feira, 26 de Maio.

A Fitch é a primeira agência de "rating" com a opção de mexer na classificação de Portugal, tendo prevista uma actualização a 16 de Junho. O "rating" actual é de BB+ (a um nível de sair de "lixo") com perspectiva estável.
Segue-se a Moody’s a 1 de Setembro, sendo que esta agência avalia Portugal em Ba1 (a um nível de sair de "lixo"), também com perspectiva é estável.

Também no mesmo mês de Setembro, dia 15, será a vez da Standard & Poor’s pronunciar-se sobre Portugal. A S&P também tem um "rating" de BB+ com perspectiva estável. A DBRS, que já tem o rating de Portugal acima de "lixo", fala sobre Portugal a 20 de Outubro.

As agências de "rating" têm efectuado comentários positivos à evolução da economia portuguesa, como o crescimento do PIB e a evolução orçamental, sendo que ainda ontem a Moody’s adiantou que a saída do Procedimento de Défices Excessivos tem um impacto positivo no "rating".

Contudo, as agências têm também salientado que para uma subida do "rating" é necessário mais evidências de melhorias, nomeadamente na evolução do endividamento, que continua a ser excessivo.

Na entrevista à RTP3, Centeno diz que quer reduzir o rácio da dívida pública sobre o PIB para 100% até 2027, sendo que no ano passado este indicador atingiu um recorde acima dos 130% do PIB.

"Nós em dez anos podemos colocar o rácio da dívida em 100%, com esta dinâmica que a economia portuguesa tem neste momento. Em dez anos, redução até 100%", disse Centeno, realçando que a dívida pública "decresceria em média três pontos percentuais do PIB se nós replicássemos o comportamento que temos hoje, no futuro".

Quanto à renegociação da dívida, o ministro das Finanças adianta que deve ser discutida dentro das regras europeias.
"Não há propostas. Há um relatório, o Governo português tem uma meta para a gestão da dívida que é muito clara. As discussões que existirem, quando existirem no contexto europeu, serão seguramente alimentadas dessas e de outras propostas que entretanto vierem a aparecer", acrescentou, citado pelo site da RTP.

Focado em Portugal
Na mesma entrevista, Centeno garante que não há nesta fase um processo de candidatura de Lisboa para a liderança do Eurogrupo. Ainda assim, lembra, "há uma posição de Portugal dentro do Eurogrupo em muitas matérias estruturantes" e que os cargos de presidente do Eurogrupo e de ministro das Finanças "não são mutuamente exclusivos, antes pelo contrário. Nas normas de funcionamento do Eurogrupo, a sua liderança é um ministro das Finanças".

O facto de, na entrevista à CNBC, não ter afastado a possibilidade de concorrer ao cargo "foi mais um factor de confiança, porque nós precisamos mesmo de trabalhar muito em Portugal e por Portugal. E é exactamente nisso que eu estou focado".

Em matéria de impostos, Centeno assegurou que em Janeiro do próximo ano nenhum contribuinte vai pagar a sobretaxa de IRS e que "irá continuar em curso uma redução da carga fiscal adicional, para um conjunto muito significativo e representativo das famílias portuguesas".

O que têm dito a Moody’s, a Fitch e a S&P
Após a decisão de Bruxelas de recomendar a saída do Procedimento por Défices Excessivos (PDE), houve agências de "rating" a pronunciar-se. O que é preciso para melhorar a nota?

Moody’s

A Moody’s salientou que a proposta de saída do PDE é positiva para o perfil de crédito, porque as regras mais restritas ajudarão a promover a redução do défice e da dívida pública. Mas diz que existe o risco de Portugal não conseguir cumprir com o ajustamento estrutural exigido para este ano e salienta pela negativa o elevado rácio de dívida sobre o PIB. A agência tem reiterado que a descida sustentada desse indicador é condição essencial para melhorar o "rating".

Fitch

A Fitch considerou que a saída do PDE revela os progressos orçamentais feitos por Portugal. Mas a agência diz que a elevada dívida do Estado e a fraca qualidade dos activos da banca ainda pesam no perfil de crédito de Portugal. Além disso, considera que a recapitalização da CGD poderá levar o défice a subir este ano para 2,8%. A agência prevê um crescimento do PIB de 1,5% este ano, abaixo dos 2% indicados esta semana por Mário Centeno e da estimativa oficial do Governo de 1,8%.

S&P

A S&P ainda não se pronunciou sobre Portugal após a decisão da Comissão Europeia. Mas tem referido que para melhorar o "rating" necessita de ver um crescimento significativamente acima das suas estimativas (1,6% para este ano) ou que o rácio da dívida líquida do Estado baixe dos 100%. Para este ano a estimativa, segundo uma apresentação do IGCP, é que esse indicador fique em 121%.

(JdN)
 
De acordo com a nota do IGCP aos investidores, o Executivo pediu autorização para acelerar os reembolsos ao Fundo com vista ao pagamento de 9,7 mil milhões de euros nos próximos dois anos e meio.

Portugal pretende pagar o remanescente do empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI) até final de 2019
. Ou seja, nos próximos dois anos e meio, o Governo português pretende reembolsar os 9,7 mil milhões que ainda deve ao Fundo, dinheiro esse que foi pedido na sequência do resgate internacional ao país em 2011.

A informação consta de uma apresentação do IGCP, a agência que gere a dívida pública portuguesa, aos investidores e surge depois de o secretário de Estado das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, ter adiantado no início desta semana que o Executivo já tinha feito esse pedido formal aos seus parceiros europeus, depois da recomendação de Bruxelas para a saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo (PDE).

Com esse reembolso antecipado, o Governo e a agência liderada por Cristina Casalinho procuram baixar os custos de financiamento da dívida portuguesa, substituindo o empréstimo do FMI em que paga juros superiores a 4% com recurso ao mercado de capitais onde encontra condições mais favoráveis. A taxa da dívida a 10 anos, por exemplo, negoceia atualmente nos 3,2%.

Na nota aos investidores publicada na quarta-feira, o IGCP adianta ainda que 55% do objetivo de financiamento com Obrigações do Tesouro para 2017 já está cumprido, tendo levantado cerca de 15 mil milhões de euros desde o início do ano. “E praticamente cobriu as necessidades de financiamento de 2017”, adianta a instituição.

Por isso, “as próximas emissões servirão sobretudo para manter uma posição de liquidez confortável e pré-financiar as necessidades de 2018”, prossegue.

De acordo com as projeções do IGCP, o ano de 2017 deverá fechar com uma almofada financeira entre os 6,5 mil milhões de euros e os 7,5 mil milhões de euros, excluídas as garantias, números que estão em linha com o nível observado no final de 2015.

(ECO)
 
O ISEG reviu em alta as suas previsões para o crescimento da economia portuguesa para 2017, antecipando agora um aumento do PIB entre 2,4% e 2,8% para o total do ano. Em Março, a previsão apontava para um crescimento no intervalo de 1,7% a 2,1%.

A concretizar-se esta evolução - que está dependente de as condições internacionais se manterem favoráveis - o Produto Interno Bruto de Portugal registaria o maior crescimento pelo menos desde 2007, ano em que a economia avançou 2,5%.

Mas se a previsão mais optimista se confirmar (acima de 2,5% e até 2,8%), o país teria a maior subida do PIB em 17 anos, ou seja desde 2000, ano em que o produto avançou 3,5%.

A actualização da previsão para o conjunto do ano, anunciada esta sexta-feira, 26 de Maio, segue-se a "uma significativa aceleração do crescimento homólogo" no primeiro trimestre, "mais pronunciada do que o antecipado" e que saiu acima do esperado pela instituição: 2,8% contra os 2,4% antecipados, constituindo o melhor trimestre numa década.

A alteração de previsão de crescimento assenta num cenário de subida de 2,4% no consumo privado, de aumento de 7,5% no investimento e de um avanço de 7,0% nas exportações e entre 7,0% e 8,0% nas importações, antevê o grupo de análise económica da instituição.

O contributo da procura externa líquida será o mais relevante para alcançar as previsões agora actualizadas, esperando o ISEG que venha a ser "menos negativo do que o habitual" e acompanhando o ritmo de crescimento do primeiro trimestre deste ano.

As previsões do ISEG estão entre as mais optimistas conhecidas até ao momento. Há cerca de duas semanas, os economistas do BPI viam o PIB a crescer mais de 2% depois de uma "aceleração do crescimento particularmente impressiva" no primeiro trimestre, enquanto a Católica apontava para uma subida de 2,4%. Já o Montepio vê a economia a avançar 2,3%.

Antecipações que ficam, todas elas, acima das metas estabelecidas pelo Governo para o crescimento da economia: subida de 1,5% prevista no Orçamento do Estado, que passou a 1,8% no Programa de Estabilidade.

Mas já esta semana o ministro das Finanças Mário Centeno admitiu a possibilidade de a economia romper estas metas e crescer mais de 2% no total do ano. Em entrevista à Reuters, o inquilino do Terreiro do Paço arrisca uma variação homóloga do produto superior a 3% no segundo trimestre.

Mais optimista está o Presidente da República - Marcelo Rebelo de Sousa, há uma semana em conversa com deputados croatas em Zagreb, arriscou a possibilidade de o PIB subir 3,2%. Ainda ontem reafirmou a previsão: "quando um trimestre está em 2,8% pode ir mais longe. Pode ir no trimestre a seguir ou até ao fim do ano, mas há uma mudança de ritmo tal que permite ir para esses valores".

(JdN)
 
PARIGI, 29 maggio (Reuters) - I problemi del settore bancario italiano e portoghese vanno affrontati tempestivamente e in via definitiva, poiché "non è normale" che difficoltà a livello locale danneggino l'immagine del sistema bancario a livello di intera zona euro.

Lo dice il banchiere centrale francese e consigliere Bce François Villeroy de Galhau, secondo cui in direzione di un'unione bancaria Ue si sono fatti dei progressi ma occorre una normativa più semplice dal lato della soluzione. "A due anni e mezzo dalla nascita dell'unione bancaria, si vedono indiscutibilmente alcuni progressi ma il processo non è ancora terminato. Dobbiamo finire di lavorare al pilasto della soluzione con una normativa più completa e più semplice" spiega alla stampa. Una volta terminato il processo della Brexit, prosegue, le operazioni di regolamento e compensazione denominate in euro vanno svolte soltanto ove viga la supervisione Bce, dunque non possono restare nella capitale britannica.

"Dopo la Brexit, pensiamo che questo non si possa fare a Londra" commenta.

Le autorità francesi, aggiunge, sono a contatto "discreto ma serio" con numerose banche che intendono lasciare Londra. Parigi ha "tutte le chance" di attrarre le istituzioni finanziarie.
Sempre a parere del numero uno di Banca di Francia, la tendenza all'irripidimento sulla curva dei rendimenti è positiva per il sistema bancario e uno scenario di "brutale" risalita dei tassi va escluso .
 

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