Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività (1 Viewer)

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A queda na concessão de crédito e menores fusões e aquisições penalizaram as comissões líquidas da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em 2016. O banco público registou uma diminuição nas comissões líquidas no final do ano passado em 6,9%, totalizando perto de 464 milhões de euros, segundo dados do relatório e contas anual.

A redução é causada, sobretudo, pelo menor volume de concessão de crédito e por um menor número de negócios de grande dimensão, como fusões e aquisições, o que penalizou a atividade ligada à banca de investimento. Ou seja, a subida das comissões a clientes particulares e em serviços como a conta ordenado ou os custos com cartões não compensou as perdas para a margem financeira noutras áreas de negócio.

A Caixa Banco de Investimento (CaixaBI), de resto, pesou negativamente nas contas de 2016 do banco liderado por Paulo Macedo. As comissões líquidas registaram uma queda de 30,7% para 28,4 milhões de euros. Registou-se também, no banco de investimento, um crescimento de mais de 200% nas dotações para provisões e imparidades, para 28,5 milhões.

Em causa estará o processo de reavaliação de ativos levado a cabo no âmbito do grupo, que determinou o reforço de provisionamento em operações que já se encontravam em balanço, sem reconhecimento de créditos. Feitas as contas, o CaixaBI teve um contributo negativo de 1,8 milhões de euros para o resultado da CGD em 2016. Ainda assim, a unidade de investimento participou na assessoria financeira de várias operações, nomeadamente na reestruturação da dívida da SAG e na colocação sindicada de Obrigações do Tesouro e emissões de dívida.

Comissões caem mais de 12%
Apesar da redução a nível global, as comissões a particulares vão continuar a subir. A CGD já fez saber que tenciona captar mais 100 milhões de euros em comissões sobre serviços bancários prestados até 2020, o que representa uma subida de mais de 30% relativamente ao valor atual.

No primeiro trimestre deste ano o valor das comissões caiu 3,7% face ao mesmo período de 2016, para 108,7 milhões de euros. Na apresentação de resultados, o presidente da CGD, Paulo Macedo, garantiu que as comissões iam subir. “A CGD não vai ser de certeza o banco com as comissões mais elevadas, mas a CGD tem que receber comissões pelos seus serviços”, apontando para a existência de “bancos com menor volume de negócios e com maiores comissões”, afirmou.

Esta tendência é comum aos restantes bancos nacionais, com exceção do BPI e do Santander Totta. No BPI, as comissões líquidas registaram um aumento de 1,5% em 2016, para 259,7 milhões de euros. Já no Santander Totta o crescimento foi de 16,1% em 2016 para 305,7 milhões de euros. No BCP desceram 1,7% em 2016, o que o banco explicou com a variação cambial, já que em Portugal as comissões subiram. No Novo Banco, caíram 22,1%, para 277,1 milhões de euros.

As comissões do setor afundaram 12,6% em 2016, para 2,7 mil milhões de euros, segundo dados da Associação Portuguesa de Bancos (APB), mesmo com a subida dos custos cobrados aos particulares.

O presidente da APB, Fernando Faria de Oliveira, garantiu recentemente que “é legítimo e normal em qualquer atividade económica cobrar taxas pelos serviços prestados, seja na eletricidade, na água, no gás ou nas telecomunicações”.

(DV)
 

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O banco de investimento Natixis analisou a evolução estrutural de Portugal, Espanha, França e Itália entre 2014 e 2017, período pós-crise financeira na Europa que beneficiou do programa de apoio do Banco Central Europeu (BCE). Estarão estes países numa situação mais favorável para a retirada de estímulos do banco central, questiona o banco de investimento.

"A situação estrutural de França, Espanha, Itália e Portugal melhorou durante [o programa] de alívio quantitativo [do BCE]? Se a resposta for não, o fim do programa de alívio pode recomeçar uma crise de dívida que a sua implementação parou", realça o Natixis.

Em relação aos países em análise, quando analisadas questões como o mercado laboral, o potencial crescimento, a competitividade, a indústria, o comércio internacional e as finanças públicas, "vemos melhorias estruturais entre 2014 e 2017 em Espanha e Portugal, mas não em Itália e ainda menos em França."

Por áreas, o banco de investimento diz que o mercado laboral "melhorou em Espanha e Portugal, mas muito menos em França e Itália". Já "os ganhos de produtividade e o potencial crescimento não aumentaram em lado nenhum", com o potencial de crescimento a cair mesmo em França.

Portugal registou melhorias também ao nível da solvência orçamental, assim como Itália e Espanha. Já em França o cenário deteriorou-se.

"O programa de alívio quantitativo [do BCE] pôs fim à crise de dívida pública na Zona Euro, que durou de 2011 a 2013, mas este programa vai chegar ao fim. Para prevenir o reaparecimento da crise, a situação estrutural da economia em França, Espanha, Itália e Portugal tem de estar melhor agora do que em 2014", realça o Natixis.

"Estão França, Espanha, Itália e Portugal com uma saúde económica melhor do que em 2014?" A resposta não é idêntica para todos os países em análise. "Vemos uma melhoria estrutural em Espanha e Portugal entre 2014 e 2017, mas não em Itália e ainda menos em França", adiantam os analistas desta casa de investimento.

(JdN)
 

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Commerzbank: Portugal deve avançar com emissão sindicada de muito longo prazo - Obrigações

O IGCP deverá em breve avançar com uma emissão de dívida sindicada de muito longo prazo, de acordo com o Commerzbank.

O banco de investimento alemão, numa nota enviada a clientes esta manhã, diz que esta especulação aumentou depois de o instituto que gere a dívida do Estado ter decidido não anunciar nenhum leilão para esta semana. O que "abriu a porta para a especulação sobre uma nova emissão sindicada, provavelmente com uma maturidade ultra-longa", refere o banco.

O última emissão sindicada de dívida ocorreu logo no início deste ano, quando Portugal colocou 3 mil milhões de euros em títulos com maturidade em 2027, aceitando pagar uma taxa de rendibilidade de 4,227%, a mais elevada desde a saída da troika.

Depois disso o IGCP já realizou vários leilões de dívida de longo prazo, com custos mais reduzidos. Ao contrário dos leilões, nas emissões de dívida sindicada a colocação dos títulos está garantida por um sindicato de bancos e habitualmente servem para abertura de uma nova linha.

O último leilão ocorreu a 10 de Maio, tendo o IGCP colocado obrigações a cinco e a dez anos, num total de 1.250 milhões de euros.

O Commerzbank acredita que o IGCP poderá agora avançar para uma emissão sindicada de prazos mais longos, de modo a "aproveitar ‘yields’ no nível mais baixo desde Setembro do ano passado e a avançar no processo de financiamento do Estado".

Emissões já garantem mais de metade do financiamento de 2017
O Estado já emitiu 8.300 milhões de euros em Obrigações do Tesouro este ano, mais de 55% da meta de 15.000 milhões prevista para a totalidade de 2017. E as próximas emissões que serão feitas este ano servirão já para pré-financiar as necessidades do próximo ano, segundo uma apresentação feita na semana passada pelo IGCP.

Neste documento, o instituto liderado por Cristina Casalinho acrescentou que "as próximas emissões servirão para sustentar a confortável posição de liquidez e para pré-financiar as necessidade de financiamento de 2018".
O IGCP conta terminar o ano com "uma posição de liquidez (excluindo garantias) de entre 6.500 milhões e 7.500 milhões de euros, em linha com o nível observado no final de 2015".

Reembolso ao FMI sem impacto para já
A nota do IGCP foi emitida depois de o Governo ter solicitado autorização aos parceiros europeus para reembolsar antecipadamente mais 10.000 milhões de euros ao FMI.

O IGCP refere que o reembolso de mais 10.000 milhões está em linha com o plano em que estava a trabalhar e a apresentar a investidores. O Tesouro prevê pagar antes do prazo 6.500 milhões em 2018 e 3.200 milhões de euros em 2019.

O Commerzbank refere que este anúncio do IGCP sobre reembolso ao FMI "não é relevante" nas emissões a realizar este ano, uma vez que o primeiro pagamento só irá decorrer no próximo ano.

(JdN)
 

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Pagar 10 mil milhões ao FMI? “Não até ao fim da legislatura” – ECO
ECO

O ministro das Finanças, Mário Centeno, reconhece numa entrevista à Antena 1 que o programa de reembolsos ao FMI no valor de 10 mil milhões de euros “terá de ser implementado com cautela”. E admite que, “se calhar, não é para concluir até ao final da legislatura”.

Questionado sobre a possibilidade de o Estado pagar a totalidade dos 25 mil milhões mais juros ainda esta legislatura ou um pouco adiante da mesma, o ministro recorda: “O prazo que nós estamos a solicitar é de 30 meses, que achamos que é financeiramente o prazo adequado para não causar pressão adicional no financiamento da dívida em Portugal. A partir deste momento, aquilo que formos buscar ao mercado em termos de instrumentos da dívida já é para fazer face à dívida de 2018. Já não é para fazer face à dívida de 2017.”

E acrescenta: “A amortização do empréstimo do FMI fará algo adicional, que é: permitirá alisar o perfil da dívida, da amortização de dívida ao longo dos próximos anos, que é uma tarefa essencial neste momento, que é reduzir os pontos altos que temos de reembolsos nos próximos anos. Boa parte dessa tarefa será feita com a amortização ao FMI. 30 meses vai para lá do fim da legislatura e portanto eu acho que este é um programa que terá de ser implementado com cautela, sem pôr mais pressão adicional no mercado. E se calhar não é para concluir até ao final da legislatura.”

Em relação à determinação do crédito malparado na banca nacional, o ministro sublinha que o “problema de identificar valores específicos é o de que há critérios diferentes para cada banco”, referindo que o malparado é “um problema em bancos subcapitalizados”. “A mensagem é: não é possível lidar com o problema do malparado em bancos subcapitalizados, por isso é que o foco foi de estabilização do nível de capital dos bancos. Agora temos uma facilidade adicional [para resolver o problema]”, defende.

Aumentos salariais no setor público? Não, só descongelamento de carreiras
Se o reembolso ao FMI poderá só ser concluído depois do atual mandato, o mesmo deverá acontecer com eventuais aumentos salariais na função pública. É Mário Centeno quem o diz, na mesma entrevista: “O que está no programa do Governo é o descongelamento das carreiras”, refere, apontando ainda assim que “as carreiras são salários”.

Mas avança: “Nós não temos previsto nenhuma atualização de tabelas. As carreiras é um processo absolutamente crucial para o sucesso da administração pública em Portugal. Uma organização da dimensão da administração pública não funciona se não tiver incentivos aos seus trabalhadores, associados à progressão nas carreiras.”

Já no fim da entrevista, e sobre a precariedade na administração pública, o ministro das Finanças garante que o número que está a circular, que aponta para 100.000 precários a trabalhar para o Estado, “não é o número de precários”.

“É o número de trabalhadores sem contrato de trabalho permanente. Vão até contratos de trabalho a termo certo no setor da Defesa e Educação, que não são tecnicamente precários. O número de verdadeiros precários está a ser determinado. Todos os trabalhadores que tinham um enquadramento não permanente foram considerados porque não era adequado cortar essa possibilidade à cabeça. Estão a ser analisadas todas as situações”, lembra. “Não decorre deste exercício um custo direto que seja muito significativo”, indica também.
 

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Draghi: Portugal fez progressos significativos mas deve enfrentar problema do crédito malparado
O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, afirmou ainda que Portugal alcançou “progressos significativos” em “todas as frentes”, mas advertiu para o problema do crédito malparado, que “deve ser enfrentado”. “Foram alcançados, de facto, progressos significativos em Portugal, em todas as frentes. Esse é o primeiro ponto que devemos ter em mente. O segundo é que, no entanto, persistem vulnerabilidades significativas, em especial no setor bancário, onde ainda temos um número elevado de crédito malparado, como [acontece] em outros outros países, sobretudo da periferia, e estas vulnerabilidades devem ser enfrentadas”, afirmou.

Mario Draghi, que respondia a uma questão do eurodeputado português Pedro Silva Pereira, do PS, durante uma audição perante a comissão parlamentar de Assuntos Económicos, defendeu que “estas vulnerabilidades têm que ser enfrentadas antes de mais para o seu próprio bem [dos bancos], para a estabilidade do sistema bancário, mas também para explorar ao máximo a capacidade dos bancos portugueses de apoiarem e financiarem a economia real”.

O presidente do BCE reforçou que as vulnerabilidades resultantes do crédito malparado constituem “um entrave” à capacidade dos bancos conseguirem financiar empresas e famílias.

Draghi: Crédito malparado em Portugal “deve ser enfrentado”
 

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A taxa de desemprego situou-se nos 9,8% em Abril, de acordo com os dados provisórios divulgados esta terça-feira, 30 de Maio, pelo Instituto Nacional de Estatística.
Trata-se do mesmo valor que o INE tinha anunciado para Março de forma provisória, e que é agora confirmado. A estabilização interrompe a tendência de sete meses consecutivos de quebra em cadeia.

É que, também pela primeira vez em sete meses, não terá sido criado emprego em Maio, mês em que se terá registado, aliás, um ligeiríssimo recuo do número de empregados (-0,07%).

O número de desempregados terá estabilizado em 503,7 mil pessoas.

A taxa de desemprego jovem também está a recuar, mas é ainda de 23%.

Estes dados, mensais, são ajustados de sazonalidade. A informação relativa a Maio será confirmada ou revista pelo INE dentro de um mês.

Na véspera da divulgação dos últimos dados trimestrais do INE o ministro da Economia anunciou que a taxa ficaria abaixo dos 10%. Mas acabou por ser desmentido pelos dados publicados no dia seguinte.
Essa informação trimestral não é absolutamente comparável com os dados mensais, porque a amostra analisada tem características ligeiramente distintas.

Contudo, a informação mensal dá novos sinais de que a economia poderá estar a caminhar para uma taxa abaixo dos 10%.
Em causa estão os dados mensais não ajustados de sazonalidade, que também foram actualizados esta terça-feira, e que também apontam para uma taxa de 9,8% em Março.

A informação do INE relativa ao mês de Maio sugere que esta taxa não corrigida de movimentos sazonais terá ficado abaixo dos dois dígitos pela primeira vez este ano. Mas, mais uma vez, o valor é provisório.

(JdN)
 

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Confiança dos consumidores regista novo máximo de quase 20 anos - Finanças Públicas

O indicador de confiança dos consumidores voltou a aumentar em Maio, para um novo valor máximo desde o início da série que começa em 1997, devido ao contributo positivo de todas as componentes, mas especialmente das perspectivas em relação ao emprego e à evolução da situação económica do país.

Confiança dos consumidores regista novo máximo de quase 20 anos
 

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António Costa diz que a banca está a estabilizar. Afasta, em entrevista ao Handelsblatt, a necessidade de se criar um banco mau para resolver o problema do malparado, salientando que está a trabalhar para criar uma plataforma que permita aos bancos conseguirem encontrar solução para estes créditos em incumprimento.

Ao jornal alemão, citado pela Reuters, o primeiro-ministro português diz que, juntamente com o Banco de Portugal, está a desenvolver uma plataforma de estabilização da banca que visa coordenar o reembolso de dívidas aos bancos.
A ideia da plataforma resulta do facto de haver várias empresas com dívidas junto de um conjunto alargado de instituições financeiras.

O foco é na banca, e nos problemas que subsistem no setor, apesar de já estar estabilizado, mas Costa também falou da economia. E com especial atenção para as contas públicas depois do défice de pouco mais de 2% no último ano. Desenvolvimentos que levam o primeiro-ministro a afirmar que está “confiante que as agências de rating subam as avaliações do país em breve”.

Portugal continua a ser “lixo” para as três maiores agências de rating mundiais, apesar de estar a demonstrar sinais positivos. Vários membros do Executivo têm vindo a afirmar que estão confiantes numa revisão em alta das notações. Durante o fim de semana o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, disse esperar que as agências melhorem o rating de Portugal “ainda neste ou no próximo ano”.

(ECO)
 

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