Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Os "elevados níveis de crédito malparado e a sistemática baixa rentabilidade" são os "principais desafios" que se colocam aos bancos europeus. E Portugal é um dos países em que estes problemas são mais evidentes, de acordo com um estudo da Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla inglesa), publicado esta sexta-feira, 2 de Dezembro.

"Há diferentes razões para a fraca rentabilidade. Por exemplo, em países como a Grécia, Itália, Chipre, Espanha e Portugal, os bancos são menos rentáveis sobretudo devido às elevadas imparidades, isto apesar da sua capacidade de gerarem níveis aceitáveis de resultados operacionais", refere o relatório sobre a Avaliação de Risco do Sistema Bancário Europeu, realizado pela entidade liderada por Andrea Enria.


Portugal é também referido como um dos países em que a banca apresenta custos operacionais elevados, o que também penaliza a sua capacidade de gerar lucros. "Outra razão [para a fraca rentabilidade] são os gastos operativos. Na Bélgica, Alemanha, França, Itália, Áustria e Portugal (…)as despesas operacionais afectam de forma significativa a capacidade de os bancos gerarem lucros em termos eficientes", sublinha o documento.

No que diz respeito ao malparado, Portugal surge em terceiro lugar dos países com maior nível de NPL (do inglês "non performing loans) ponderado, a seguir a Chipre e à Grécia. No final de Junho, os dois países do Mediterrâneo apresentavam rácios ponderados de NPL de 47% e 46%, respectivamente, seguidos por Portugal com uma percentagem de 20%.

"É necessária actuação em relação aos NPL, incluindo medidas de supervisão, reformas estruturais e desenvolvimento dos mercados secundários", defende a EBA.

(JdN)


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Reuters

Seeking to calm markets, ECB policymaker Francois Villeroy de Galhau said Italy's vote was nothing like Britain's referendum earlier this year to leave the EU, a blow that has left the bloc searching for direction.


"The referendum in Italy yesterday may be deemed as another source of uncertainty," Villeroy, who is also governor of the Bank of France said in Japan on Monday.

"However, it cannot be compared to the British referendum: Italian people have been called to the polls to vote on an internal constitutional matter, and not on Italy's long-standing EU membership."

With elections looming in France, Germany and the Netherlands, all facing strengthening populist parties, political risk has become a key issue for the ECB, which has been looking for government support to prop up growth as much of its own firepower has been exhausted.

Meeting on Thursday, the ECB is likely to argue that underlying inflation remains stubbornly weak, so its asset buys will need to be continued beyond March, possibly for another six months, to prop up growth and inflation.


Government bond yields have already been on the rise with Germany 10-year yields DE10YT=RR up 35 basis points since mid-October and spreads with the periphery widening, suggesting renewed fragmentation.

Money flowed out of Italy for the eighth straight month in October, ECB data showed, indicating that investors and banks are reluctant to put money into weaker economies despite higher yields, moving cash into countries like Germany, despite punitive rates and negative yields.

Still, the ECB is expected to at least debate sending a formal signal that asset buys will eventually end, a small concession to hawks and an acknowledgment that stimulus cannot go on forever as the ECB has already exhausted much of its firepower, sources told Reuters earlier.

It has already spent 1.4 trillion euros to buy bonds, pushing borrowing costs to record lows, leaving it relatively few assets to buy and raising concerns that such stimulus loses effectiveness over time.

Its new forecasts will also show inflation returning to target by 2019 while the recent oil price surge could also add to calls to ease back on the asset buys.

Investors may look to ECB for comfort amid Italy's turmoil
 
A spokesman for the ECB declined to comment, though Governing Council member Ewald Nowotny warned against drawing premature conclusions.

“The European Central Bank has the task of making monetary policy for the entire euro area, not for a single country,” he told reporters in Vienna, adding that Italian government bond yields have risen, but their level is not “alarming.”

The yield on Italian 10-year bonds was up 13 basis points at 2.035 percent at 1:14 p.m. Rome time. The euro slid as much as 1.5 percent before recovering to trade 0.4 percent higher at $1.0703.

Structural adjustments intended to boost the region’s growth potential are seen by the central bank as a vital counterpart to monetary support, and Italy, with stagnant productivity and a banking sector saddled with soured loans, is a chief candidate for reform. The ECB may now find itself having to support the economy more, or for longer.


According to a Bloomberg survey of economists before the vote, Draghi will announce an extension of asset purchases on Thursday at the current pace. Most respondents also said that the scenario of slowly accelerating inflation and a moderate but steady recovery will give him room to start tapering by late 2017.

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The scale of Renzi’s loss may now endanger that scenario. The vote caps a year of political upheavals in the European Union, including the decision by the U.K. six months ago to leave the bloc. As then, ECB officials are likely to stress their ability to manage liquidity shortages in the bloc’s financial system while playing down the need for any larger interventions, such as a repeat of the 2011 expansion of the central bank’s first government bond-buying program to rein in soaring Italian yields.

“The referendum in Italy yesterday may be deemed as another source of uncertainty,” ECB Governing Council member Francois Villeroy de Galhau said in a speech on Monday in Tokyo. “However it cannot be compared to the British referendum: Italian people have been called to the polls to vote on an internal constitutional matter, and not about Italy’s long-standing EU membership. We will nevertheless look closely at its consequences.”

In June, in the aftermath of the Brexit vote, central banks around the world including the ECB offered the financial system fresh funds, and some even intervened in currency markets, to prevent investor unease spiraling out of control. Then, global markets mostly calmed after some initial volatility.

“Political uncertainty is dominant,” ECB President Mario Draghi said in an interview with El Pais published last week. “So far we’ve seen that in the short-term the response to these uncertainties has been more muted than people expected.”

Renzi’s Italian Fate Also Overshadows Draghi’s Route for QE
 
O ministro das Finanças, Mário Centeno, deverá explicar hoje aos seus homólogos do Eurogrupo, em Bruxelas, como é que o Governo pretende alcançar as metas orçamentais com que se comprometeu através da execução do Orçamento do Estado para 2017 (OE2017). De acordo com a agenda do Eurogrupo, que se reúne hoje pela última vez em 2016, os trabalhos começarão com um debate sobre os projetos orçamentais para o próximo ano que os países da zona euro apresentaram a Bruxelas, e que terá por base os pareceres adotados pela Comissão Europeia a 16 de novembro passado.

Um alto responsável do Eurogrupo indicou que a discussão centrar-se-á nos planos que o executivo comunitário identificou como estando em risco de incumprimento, devendo os ministros dos oito Estados-membros abrangidos serem convidados a explicar como tencionam cumprir os objetivos do Pacto de Estabilidade e Crescimento. Nesse sentido, Centeno será um dos ministros convidados a explicar aos seus parceiros como tenciona o Governo português cumprir as metas, já que Portugal foi um dos países cujo plano orçamental Bruxelas considerou acarretar riscos de incumprimento, juntamente com Bélgica, Chipre, Finlândia, Itália, Lituânia, Eslovénia e Espanha.

O caso português não é todavia dos mais preocupantes para a Comissão, que no parecer adotado a 16 de novembro considerou que o esboço orçamental de Portugal “coloca um risco de incumprimento” tendo em conta as exigências para 2017 a que o país está obrigado”, mas assinalando que o desvio encontrado tem uma “margem muito estreita”. A Assembleia da República aprovou a 29 de novembro passado a versão final global do OE2017.

(DV)
 
Chris Williamson, Chief Business Economist presso IHS Markit ha detto:


Il PMI dell’eurozona ha indicato a novembre una maggiore espansione economica. Tale miglioramento è sufficiente a segnalare nel quarto trimestre un’accelerazione della crescita del PIL dello 0.4%.


“Anche le previsioni di chiusura trimestre sembrano promettenti. Le aziende, anziché preoccuparsi dei rischi politici, sembra che stiano ingranando la marcia per crescere ulteriormente. I livelli occupazionali stanno aumentando ad uno dei tassi più rapidi degli ultimi cinque anni. A stuzzicare l’appetito di nuove assunzioni nelle aziende del settore è stato l’ulteriore accumulo di lavoro inevaso, che ha registrato il maggior aumento degli ultimi cinque anni e mezzo.


“L’euro più debole sembra alimentare la più rapida crescita delle esportazioni nel settore manifatturiero, sebbene anche le aziende del terziario stanno beneficiando di una più forte espansione. Ciò suggerisce che anche la domanda interna sta migliorando.


“I più rapidi tassi di espansione sono stati ben accolti specialmente in Spagna e in Italia, dove le indagini hanno indicato una crescita del PIL del quarto trimestre rispettivamente dello 0.7% e 0.2%.


“In Germania, vista la stabilità della crescita, il PMI del quarto trimestre è rimasto in linea con un’espansione del PIL dello 0.5%, mentre la Francia sta registrando un più modesto 0.2-0.3%.


“Difficilmente i segnali di una crescita stabile nel quarto trimestre e le previsioni di incremento delle pressioni inflazionistiche dissuaderanno la BCE dall’estendere il programma di quantitative easing nel prossimo incontro di dicembre. Ma se continueranno i vantaggi che in questo momento l’eurozona sta avendo soprattutto per l’euro più debole, gli stimoli potrebbero ridursi prima del previsto.”


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O défice até ao final do terceiro trimestre terá atingido os 2,8% do PIB, diz a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), valor semelhante ao do final da primeira metade do ano e acima daquele que o Governo espera alcançar, e com o qual se comprometeu com a Europa, no final do ano.

As boas notícias parecem ainda não ter chegado ao défice. Mesmo com a economia a crescer mais no terceiro trimestre, surpreendendo os mais céticos (e até alguns mais otimistas), a previsão para o défice não melhorou desde há três meses.

Num relatório enviado para os deputados na sexta-feira, os técnicos independentes que trabalham junto da comissão parlamentar de orçamento estimam que o défice orçamental ao fim dos primeiros nove meses seja de cerca de 2,8%.


Este é o valor central da estimativa da UTAO – entre 2,5% e 3,1% do PIB -, o mesmo que havia calculado para o défice no final do primeiro semestre do ano e mais uma décima que o calculado para os primeiros três meses de 2016. A UTAO calcula o défice num intervalo porque ainda não está disponível toda a informação necessária para o cálculo do défice, criando assim uma “incerteza razoável em torno do valor central da estimativa”, nas palavras dos próprios técnicos. O valor final será dado a conhecer no final deste mês pelo INE.

A confirmar-se, isto coloca o défice acima do previsto pelo Governo aos 2,4% revistos que avançou na proposta de Orçamento do Estado para 2017, mas também acima do limite com que se comprometeu em Bruxelas com os restantes países da União Europeia quando estes acordaram não aplicar uma multa pela violação da meta de 2015, de 2,5%.

Para que o Governo consiga que o défice caia para os 2,4%, o défice no último trimestre do ano tem de ser mais baixo que os nos três primeiros trimestres do ano, atingindo no máximo 1,5% do PIB (menos de um ponto percentual que o que tem vindo a registar), mas há algumas dificuldades à espreita.


Estes resultados trimestrais não só se afiguram mais exigentes do que aqueles que foi possível alcançar nos primeiros três trimestres de 2016, como também terão de ser alcançados num contexto em que a reposição gradual dos salários da função pública e a redução do IVA da restauração no segundo semestre colocam pressões acrescidas sobre o défice orçamental face aos trimestres anteriores”.


Os funcionários públicos começaram a receber os seus salários por inteiro precisamente no quarto trimestre do ano, a que acresce a descida do IVA na restauração para 13%, cujo efeito se fará sentir na época festiva, tipicamente dada a mais gastos das famílias.


(OBS)
 
Pedro Passos Coelho admite que a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos possa só ser feita na segunda metade do próximo ano, de forma a não perturbar o processo de saída de Portugal do Procedimento dos Défices Excessivos. Em conversa com o jornal online Eco, o líder do PSD relacionou o calendário da operação de recapitalização do banco do Estado com a saída de Portugal do Procedimento dos Défices Excessivos (PDE).

Segundo Passos Coelho, se o reconhecimento adicional de prejuízos (imparidades) na Caixa, que resulta em necessidades acrescidas de capital, acontecesse em 2016, a operação teria de ser reconhecida no défice deste ano. O que iria comprometer a meta do défice abaixo de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), acordada com a Comissão Europeia. A decisão europeia sobre a saída do PDE deverá ser tomada até maio ou junho do próximo ano. Para que a recapitalização da Caixa não coloque em risco esse processo, não deverá ser feita antes do Verão, admitiu Passos Coelho.


Passos Coelho. Recapitalização da Caixa pode não acontecer antes do verão de 2017
 

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