ovviamente...il raccolto 2014-15 sarà inferiore di 5 milioni di sacchi rispetto alla domanda
SAFRAS (06) – O mercado global de café na temporada 2014/15 enfrentará diminuição de produção pela primeira vez em três anos, pois o Brasil - maior produtor mundial da commodity – vai enfraquecer a capacidade de cultivo, de acordo com a Volcafe, divisão de café da trading ED&F Man.
A oferta de grãos vai ser, aproximadamente, 5 milhões de sacas menor do que o consumo na próxima temporada – após dois anos consecutivos de superávit.
Produtores brasileiros vão produzir 51 milhões de sacas em 2014/15, disse a Volcafe. O número fica abaixo do potencial produtivo de 60 milhões de sacas do país. Em 2013/14, serão provavelmente colhidas 57,2 mi/sacas, em comparação as 56,8 em 2012/13.
Os futuros do café arábica em Nova York caíram 23% no ano passado, o terceiro declínio consecutivo e a mais longa queda desde 1993. Isso ocorreu devido à alta produção mundial, que excedeu a demanda. Em novembro, a Volcafe estimou o superávit de 2013/14 em 6 milhões de sacas, enquanto na temporada anterior foi de 7,4 mi/sacas. Em 2011/12, entretanto, houve escassez de 200.000 sacas.
A produção da variedade arábica do Brasil vai ser de 35 milhões de sacas em 2014/15, enquanto a de robusta é projetada em 16 milhões de sacas. Os dados se comparam a 40,7 mi/sacas e 16,5 mi/sacas, respectivamente, em 2013/14.
A colheita de arábica – tipo de maior qualidade e muito utilizado para compor os “blends”, mistura de grãos que dá sabor à bebida – será menor devido ao estresse de árvores e à poda, em função da crise enfrentada por muitos cafeicultores brasileiros.
Devido à desvalorização das cotações do produto nos últimos anos, a atividade não era mais lucrativa, o que levou à poda mais prematura das árvores e até à erradicação de alguns cafezais. As medidas têm o objetivo de cortar custos, já que a atividade remunera abaixo do esperado devido à crise enfrentada no mercado internacional.
Além disso, produtores ficaram desapontados com o pegamento da florada, sobretudo no sul de Minas Gerais. O fenômeno ocorreu por conta da alta produção de duas safras consecutivas, o que “estressou” as árvores. As informações são da Bloomberg.